"Palavras ferem, palavras salvam?" Afinal, posso ajudar. Pompeu
Vá estudar. Se a Dilma teve o poder de causar a inflação no Brasil, quero que jamais saia de onde está. Partidos políticos vêm utilizando-se do tema, extremamente complexo, em guerrilhas de campanha porque sabem que a sociedade, em geral, não tem o mínimo de conhecimento dos princípios econômicos. Ao longo da história, as previsões econômicas no mundo mais erraram do que acertaram. Por isso, se a ela é atribuído esse poder, lá deve permanecer.
A Dilma foi presa. Torturada. Estudou economia, apreendeu sobre política e lá está. Alegam que tem este poder todo. Tomara que consiga rir-se nos bastidores. Fernando Henrique Cardoso estudou os mais diversos assuntos, debateu política e, lá, merecidamente, na Academia Brasileira de Letras, está. O Lula, não estudou, sindicalizou-se, aprendeu política e, hoje, a ele é atribuída a “venda” do Brasil à FIFA. Logo, torço para que continue na política. Nandochina (Fernando Francischini) estudou direito, tornou-se “xerife”, no faroeste dos BRICs, aprendeu política e, quando necessário, “visitou” a Câmara dos vereadores em Curitiba e a Assembléia Legislativa. Tava bem peitudo. Talvez tenha colocado silicone. Visitou Araucária. Posicionou-se: “Aqui, neste momento, o senhor não é bem vindo”. Ivo Clemente Juliatto, rezou, estudou, nos bastidores, atua politicamente. Transformou a PUCPR em um monstro internacional. Suas estratégias empresariais servem de exemplo humanitário ao mundo. Conheci. Se são perfeitas? Não. Perfeito, talvez Jesus Cristo. Não foi. Queria que ele tivesse feito bastante musculação prá conseguir pular da cruz.
A pegada de “bodes expiatórios”, diante de problemas complexos, incomoda. Dezumaniza. Se incapaz de admirar a riqueza e sentir verdadeira compaixão pela pobreza, a política não é o lugar. Vá ser o homem mais rico do mundo. Não tem problema algum. Ele estudou. E, na Alemanha. Soube usar a política. Errou? Foi capaz de posicionar-se. Faltou sustentabilidade? Sim. Mas não cabia a ele defender interesses públicos. Freud também receitara cocaína para sua mãe e sua amada para alívio da dor. Sentiu a dor de ver seu melhor amigo morrer de overdose.
A base do problema, talvez seja: “Béééé! Derrete, conforme o dolè! béééé!
Vá estudar. Existe luz além do horizonte. Em Curitiba, você tem opção. Participe da marcha das vadias, e/ou da marcha da sogra.
Fiz pela terceira vez o trecho da Regis Bitencourt entre Jacupiranga e Curitiba, com chuva e neblina, não vi um só acidente. A média oscilava entre seis e oito para o percurso, ao longo dos vinte e cinco anos, que nele trafego. Minha loja está sem sofrer assalto desde fevereiro. Ainda não dá para comemorar. No ano passado, foram nove. O custo emocional da violência urbana é imensurável Passamos a enxergar muitas pessoas como se fossem inimigas. Oportunidades de novos relacionamentos são perdidas. Fregueses mal vistos, e, mal atendidos. Motoqueiros... , coitados!
Qual o custo de se começar a surtar diante de tanto exposição à violência, podendo se chegar à incapacidade laborativa? A sociedade perde, o Brasil perde. A família perde. A pobreza se perpetua.
Minha mãe e meu avô paterno são meus exemplos de vida (tive ídolos, na família). À distância, a vó “Cocóta” idolatrada. Morava na roça, e, por isso entrei na escola muita atrasada. Como parte de um contexto social, casei-me muito cedo. Minha mãe, oriunda de uma época em que a mulher era tida como “propriedade” do homem, disse ao meu noivo, na ocasião: “ela vai te dar trabalho, vai querer estudar!” Vejamos o lado bom: se conhecia sua filha é porque dela zelou.
Vá estudar. Hoje, enxergo a visão estratégica de meu avô comprando os terrenos de esquina, no novo bairro, e, esforçando-se financeiramente para trazer seus filhos para a cidade, para que seus netos pudessem freqüentar a escola. Fui capaz de elaborar meus traumas de ter tido um pai alcoólatra e, por conseqüência, violento. Posiciono-me diante das minhas filhas contra a surra na infância e, a favor de limites incondicionalmente, por entendê-los como oportunidade para elaboração da raiva e do ódio, necessários para a prevenção de atos violentos e, da criminalidade, na adolescência e vida adulta. Criei este blog, por ter passado pela PUCPR, usurpado dela tudo que pude. E, de lá saído insatisfeita com a realidade social do Brasil.
Frequentei reforço (ficar mais forte) de matemática básica. Sim, foi oferecido. Escolhi acolher familiares de pacientes no Hospital de Emergências Médicas Cajuru, podendo concientizar-me do prejuízo econômico e emocional da bebida álcool no Brasil, da falta do cumprimento das leis no trânsito. Participei de atividades junto aos pacientes psiquiátricos do Hospital psiquiátrico Nossa Senhora da Luz, onde confirmei a importância do clima familiar para todos, mas em especial, para pacientes psiquiátricos. Por isso entendo que a escola e a sociedade são coorresponsáveis pela violência e pela criminalidade.
Vá estudar e veja a Veja. As decisões capazes de promover o bem estar social e o progresso econômico do país não servem para eleger candidatos. E, todos pagamos o preço. Já está custando caro demais.
Neste blog, estarei cobrando dos nossos políticos que suas decisões não sejam embasadas apenas em interesses eleitoreiros e/ou financeiros. Buscarei mostrar-lhes os custos para a sociedade de decisões baseadas apenas no curto prazo.
Marcha das Vadias Curitiba:
https://pt-br.facebook.com/pages/Marcha-das-Vadias-Curitiba/124764304276481, acesso em 05/07/2013.
VEJA: “Remendos de um olhar aberto”: http://ritarangel.blogspot.com.br/2011/03/vejam-remendos-de-um-olhar-aberto.html, acesso em 05/07/2013.
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