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sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Presente para srª Johnson





"Cada um vê o mundo de acordo com o seu  conhecimento". Cláudia Coser

"Férias são necessárias. Este blog, pregui..coçossosão, já tá desejando outra. Mas por enquanto, mãos á obra. Ah! Consolação (Mg) que saudades do meu primo Chiquinho, o matador de boi. Com ele aprendi: Quanto maior o bicho, mais tempo requer o abate. Quer um exemplo? Pense no setor automobilístico. Mais precisamente na GM Brasil. Por favor, se alguém conhece a senhora Johnson, entregue-lhe logo o presentinho acima, fundamental para decorar  sua mesa.Nada daquela flâmula com cores vermelha e preta que deve ser armação da concorrência para que faça uma leitura incorreta da nossa cultura. Saberia ela o que é arapuca?
Outro exemplo: PUCPR. Passa lá! Quem sabe você descobre que fabricar bota de couro prá vaca, é um bom negócio. Ao adentrar esta universidade não duvide de nada. Nela tudo acontece! O setor de educação no Brasil ainda tem muito mercado. Mas como manter o crescimento com tanta influência do poder público, na maioria das vezes, desonesto e inescrupuloso, gerando interesses paralelos? Se a inovação constitui-se atualmente no único meio de sobrevivência de uma organização a longo prazo e, no caso, tratando-se de educação, há de se dar o exemplo,  a cultura religiosa com orações decoradas, agora ajuda ou atrapalha?  Vem comigo! Na graduação em administração, aprende-se: "Conheça o cliente para atender às suas necessidades e, o reitor da PUCPR, Irmão Clemente, anunciou 2003, algo mais ou menos assim: "Aqui quem manda é o aluno: O nosso consumidor"! E realmente é isto que tem se buscado nesta instituição de ensino. Tá. Legal. Agora, existe necessidade maior que  agregar valor à sociedade brasileira?
Recentemente li com  e, para a minha filha dois livros: "Resistindo a pressão dos colegas: Um guia para ser você de verdade". E, "Seja a estrela que você é! Um livro para a criança que se sente diferente". Destes, podemos tirar os ensinamentos básicos: "Deus quer alguém exatamente como você" e, "quando você faz a coisa certa, está sendo genoroso e amoroso com você e com os outros. Às vezes, a palavra mais bondosa que você pode dizer a um amigo é: NÃO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!"
Agradar o cliente, gerar valor permanente é difícil? Bem, este blog tem tido a percepação de que é mais fácil do que muito de nós pensamos. Sim, acredite. Experimente acompanhar com olhares crítico a proclamação da Rede Globo, da rádio CBN e/ou da Tansamérica Light. Na CBN,  ouvi dias atrás um debate sobre o trote acadêmico. O convidado (....), estudioso do trote afirmou ser contrário a ele, mesmo quando dito solidário. Tipo: "Calouro!Você é o bicho ecologicamente correto, obedeça a ordem dos veteranos e venha cá, doar sangue!" Após ouví-lo, começei a refletir: Concordo com suas idéias. A mensagem implícita no trote acadêmico é sempre a mesma: Obedeça egípciamente aos institucionalizados! A incongruência nesta  mensagem está basicamente no fato de que, no final  da sua graduação, passará para: "Na sociedade você precisa ser um diferencial competitivo, seja para o seu próprio bem, da sociedade em geral ou, ainda, para que nossa marca seja reconhecida no mercado, como  a melhor!". Ficou-me a seguinte indagação: Ao permitir o trote estariam as universidades enviando a mensagem: Aqui nós somos preocupados com as suas necessidades, conforme os ensinamentos da administração ?  Pior ainda, esta: "Deus quer alguém exatamente como você"? Existe nas universidade luta por poder e, tanto professores como veteranos desejam enviar aos calouros mensagem de ordem? Afinal porque a insegurança? Valor permanente, vejam o que eu presenciei na PUCPR:
  1. Professor "apresentando" aos alunos a Biblioteca nos primeiros dias de aula;
  2. Professor chamando o aluno para que sentasse ao seu lado na hora da correção da prova apontando-lhe, atenciosamente o erro e, indagando-o: Mas, afinal,  que te levou a pensar que ....;
  3. A "FERA!"Aqui eu sou conhecida como "Ninguém Sai". E, se sair, não entra!
  4. O Elefante Branco de Mintzberg: "Então, você olha para o ambiente...". E, este blog acrescenta : "e, v o que qué V. Ou, vira o olhinho e, cata seu naco. A nojeira que quem aqui posta, vê  no Brasil, seria melhor não V". Mas, sigamos o mestre Henry e, como um artesão moldando a estratégia, cuja Missão é agregar valor à sociedade brasileira, com foco em custo. A diferenciação, é só de quem escreve!  Qué saber de uma coisa? O maior valor é para o póróprio umbigo. É uma terapia e tanta! Já demonstrou-se: todo este bláblaáblá, é sim terapeutico. Sem ter que prestar contas , desprende-se até dos erros de português. A coisa flui que é uma beleza. A verdadeira felicidade é ter a sua atenção. AGRADECIDA!
A PUCPR e ao mestre  Rodrigo Rocha Loures, "A mente que se abre a uma nova idéia jamais voltará ao seu tamanho original". Albert Einstein
Agora, sustentabilidade é boi, é vaca, é bode! Béééééé´!! Não me venham falar em sustentabilidade sem avançarmos nas ciências humanas e na política ética. Como falar em algo sustentável sem política social e direitos humanos? E este modelo de distribuição de renda no Brasil. O que que é isto? Vieram os avanços tecnológicos. Que bom! Mas prá que? A sensação de vômito que, com razão, os senhores sentem neste blog, é talvez, aquilo que afirma Lucy Ferry :"Adentramos a era em que o único sagrado é o homem".  Ninguém mais está disposto a guerrear para defender glebas de terras.
E o boinet? Este é google,  faceboch, Twitter, é iorgurte, orkut! São os bYzerros! E você? Começe a pastar! Trate de alinhar o seu  carro de boi, nada de diferentes discursos, para diferentes Stakeholders."Não existe mais a opção de não estar nas redes sociais. O efeito avassalador atinge todo mundo."



Boitango. Faz parte do boinet. Este blog é fã das Araucárias, onde o atual governador é o Sr Beto Richa que vem alcançando à coformidade na ALL. Isto é bom ou ruím? Daqui contempla o boitango que é do Wikileaks: Corrupção na Argentina. De acordo com a organização WikiLeaks, para os Estados Uni­­­­dos a corrupção na Argen­­tina é um mal entranhado em toda a sociedade: do mais baixo escalão até a cúpula do Es­­tado, dos governadores das províncias até a polícia, envolvida com prostituição e tráfico de drogas. E mais: a impunidade é consequência também da ineficácia do Judiciá­­rio, quase todo cooptado pelo governo Kirchner. Em um dos documentos originários de 2009 vazados pelo WikiLeaks, diplomatas alertam sobre o exponencial crescimento do patrimônio do casal Kirchner e a atitude do go­­verno argentino de abafar in­­vestigações sobre as supostas irregularidades.


Continua....



Politizando o setor privado




Empresa é uma organização que reúne os fatores de produção com a finalidade de produzir algo que pode ser um bem material ou serviço. A complexidade tecnológica e a lógica econômica envolvidas no processo fazem da empresa uma organização regida por leis científicas e teorias de gestão, que devem ser seguidas e respeitadas para que os objetivos sejam atingidos. A agressão à lógica da empresa é, não raro, punida com insucesso e falência. Por isso, seja a empresa de natureza estatal ou privada, os controladores têm a obrigação de adotar procedimentos profissionais baseados nas melhores técnicas, a fim de que a organização possa cumprir com eficiência e rentabilidade sua missão.
Quando o poder público institui uma empresa estatal, o único aspecto diferente é a origem do capital e a propriedade das ações da companhia. O funcionamento da empresa deve seguir os mesmos princípios e rituais da empresa privada, pois as leis, as teorias e os problemas tecnológicos e de gestão são exatamente os mesmos. Por isso o critério para nomear técnicos e dirigentes deveria ser, sempre, a qualificação e o mérito. Um dos graves erros é igualar a empresa estatal a uma repartição pública e submeter seus cargos a decisões político-partidárias.
No Brasil, poucas foram as organizações empresariais estatais que escaparam da manipulação de políticos. Entre as empresas públicas bem-sucedidas está a Companhia Vale do Rio Doce, atualmente apenas “Vale”, que se tornou uma das melhores empresas estatais. A Vale foi privatizada, seu valor de mercado cresceu quase 20 vezes, o lucro líquido foi multiplicado por 13 e a companhia cresceu a ponto de ser a segunda maior mineradora do mundo e a maior empresa privada brasileira. Trata-se de um exemplo de privatização bem-sucedida sob todos os aspectos, inclusive a geração de empregos e o pagamento de impostos.
Entretanto, a Vale continuou tendo forte ligação com o governo, a partir do momento em que o BNDES e os fundos de pensão estatais tornaram-se os maiores acionistas da companhia, com 60,5% de seu capital. O que está se vendo atualmente é o jogo político-eleitoral interferindo para tentar nomear um novo presidente para a Vale – especula-se o nome do economista Tito Botelho Martins – em substituição a Roger Agnelli, cuja gestão é um sucesso público e notório. A possibilidade de Agnelli continuar ocupando o maior cargo da companhia é pouco provável, tendo em vista o empenho do ministro da Fazenda, Guido Mantega, para conseguir o apoio do Bradesco (que detém 21% do capital da Vale) no intento de subtituir o presidente da empresa.
Recentemente, a presidente Dilma Rousseff enfrentou verdadeira batalha para desalojar da empresa energética de Furnas os apadrinhados de um grupo político que dominava a empresa há tempo. O grupo interferia, nomeava dirigentes, intrometia-se nas licitações de obras e adotava as más condutas típicas da política brasileira. A dificuldade que a presidente teve para nomear executivos profissionais devidamente qualificados é demonstração de que urge empreender a despolitização das empresas estatais. Uma forma de fazer isso seria criar, por lei, o Estatuto da Empresa Estatal, no qual fossem aprovados critérios e procedimentos para a nomeação dos dirigentes dessas organizações.
A ideia é dificultar, senão literalmente proibir, que qualquer dirigente seja nomeado por indicação política sem considerações de mérito. Considerando que competência e preparo são qualidades que comportam certa dose de subjetividade em sua identificação, todos os políticos que nomeiam seus apaniguados invocam o argumento de que seus indicados são qualificados para os cargos. Todavia, o estrago que essa gente faz, com prejuízos para a população, somente é constado após a tragédia consumada. O problema é simples: os interesses dos políticos e a lógica empresarial são conflitantes.
Nessa história da Vale, o governo federal não está isento de culpa e vem tendo comportamento reprovável. Por um lado, o PT nunca escondeu sua contrariedade com a privatização da maior empresa de mineração do país, feita no governo Fernando Henrique Cardoso, em 1997. Por outro, o partido está de olho nos quase US$ 25 bilhões que a Vale tem para investir apenas em 2011. Desde Lula, o governo federal vem tentando fazer da Vale uma linha auxiliar do governo, em vez de deixar a empresa livre para adotar métodos de gestão modernos e eficientes, crescer, dar mais empregos e pagar mais impostos. Fazer o contrário é notório retrocesso.

http://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/conteudo.phtml?tl=1&id=1111317&tit=Politizando-o-setor-privado
Publicado em 31/03/2011









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