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quarta-feira, 16 de junho de 2010

PITACO (Meu)

    A Globo mostrou São Tomé (África). Conclui-se que pobreza é diferente de miséria. Se em campo, futebol é aquilo que você se predispõe a fazer, lá em casa, 9 filhos 14 netos e prestes a completar 17º. O conhecimento pesa, a experiência pesa, a responsabilidade pesa, a bola pesa, às vezes contra tudo e contra todos!
    BRAHMA! 22:OO HS, PODE!
    8:30, NÃO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
      O Escobar?
            Esqueça!
            Uma onça africana o comeu, a Fátima Bernardes terá que pagar uma indenização milionária`a sua família. NÃO SABIA?
          http://g1.globo.com/videos/bom-dia-brasil/v/participe-do-quadro-pitacos-do-escobar/1278692/
                      Alunos promovem exposição sobre Ética e Economia:http://www.pucpr.br/receptor.php?id=16239
                        Quase um quinto dos brasileiros exagera na bebida, diz ministério Abuso do álcool é maior entre os homens, mostra estudo.
                        21/06/2010 , às 12h53
                        Pesquisa aponta que 18,9% da população brasileira exagera na bebida Ministério da Saúde articula ações restritivas ao consumo de álcool. Iniciativa foi fundamental para a publicação da Lei Seca, que já evitou mais de duas mil mortes Os brasileiros relatam cada vez mais episódios de exageros com bebida. A proporção de pessoas que declaram consumo abusivo de álcool cresceu de 16,2% da população, em 2006, para 18,9%, em 2009. Os dados fazem parte da pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), que entrevistou 54 mil adultos. O Ministério da Saúde considera excesso de bebida alcoólica cinco ou mais doses na mesma ocasião em um mês, no caso dos homens, ou quatro ou mais doses, no caso das mulheres. O levantamento mostra que as situações de descontrole na hora de beber são mais frequentes na população masculina. No ano passado, 28,8% dos homens e 10,4% das mulheres beberam demais. “Esse nível de consumo de bebida é bastante elevado e preocupante, pois é fator de risco para acidentes de trânsito, violência e doenças. Mas nem sempre isso é lembrado porque o álcool está presente na cultura brasileira, associado ao lazer e à celebração”, interpreta a coordenadora de Vigilância de Agravos e Doenças Não Transmissíveis do Ministério da Saúde, Deborah Malta. Ela ressalta que, considerando apenas a população masculina, o índice do Brasil (28,8%) é superior ao do Chile (17%), Estados Unidos (15,7%) e Argentina (14%). De acordo com a Vigitel 2009, o consumo abusivo de bebida alcoólica é mais frequente entre os jovens de 18 a 24 anos (23%). À medida que a idade avança, o número de exageros diminui. De 45 a 54 anos e de 55 a 64 anos, 17% e 10,5% da população relatam que beberam em excesso, respectivamente. COMBATE – No intuito de frear o consumo de álcool, o Ministério da Saúde apoia medidas mais restritivas como a proibição da propaganda de cervejas e a elevação no preço das bebidas. Essas ações foram incluídas na estratégia global da Organização Mundial da Saúde (OMS) contra o problema, anunciada em maio na Suíça. A OMS informa que abusos no consumo de bebida alcoólica matam por ano 2,5 milhões de pessoas em todo o mundo. A “Lei Seca”, que reduziu a zero a tolerância entre álcool e direção, é fruto de uma ampla articulação do Ministério da Saúde. Após dois anos em vigor, as mortes provocadas por acidentes de trânsito caíram 6,2% no período de 12 meses após a Lei Seca, quando comparado aos 12 meses anteriores à Lei. Esse índice representa 2.302 mortes a menos em todo o país, reduzindo de 37.161 para 34.859 o total de óbitos causados pelo trânsito. “Precisamos avançar no marco regulatório do álcool, da mesma forma que estamos fazendo em relação ao tabaco. É necessário proteger vidas”, destaca Deborah Malta. Atualmente tramita no Congresso Nacional um projeto de lei que inclui a cerveja no rol de bebidas alcoólicas cuja publicidade é proibida. SOBRE A VIGITEL A pesquisa é realizada anualmente desde 2006 pelo Ministério da Saúde. Os dados são coletados e analisados por meio de uma parceria com o Núcleo de Pesquisa em Nutrição e Saúde da Universidade de São Paulo (USP). Proporção de consumo abusivo de álcool (%) Tabela das capitais – Vigitel 2009
                        Fonte_http://portal.saude.gov.br/portal/aplicacoes/noticias/default.cfm?pg=dspDetalheNoticia&id_area=124&CO_NOTICIA=11457
                        1. Embriaguez precoce
                        JOVEM É MAIOR ALVO DE PUBLICIDADE DE BEBIDA (FOLHA, 20/01/2010) E MAIS EM


                        http://www.brejas.com.br/blog/16-01-2010/brasil-cerveja-malandragem-parte-ii-4682/
                        O JOVEM VAI BEBER, COM O...U SEM PROPAGANDA", (ARTHUR GUERRA).

                        CONCLAMO AO SR. EMÍLIO ODEBRECH A FAZER UMA CAMPANHA PARA QUE AS EMPRESAS DO BRASIL NÃO INVISTAM TANTO EM SEU DEPARTAMENTE DE MARKETING, UMA VEZ QUE ESTES NÃO SÃO LÁ, TÃO IMPORTANTES.

                        Cerveja: "...Gato por lebre".Como se já não bastasse o risco de dependência, ainda tem isso: "Gato por lebre".


                        1. Aumenta 50% o número de mulheres no grupo "bebedores de risco"



                        Elas querem mandar em tudo? Mas, bêbadas? Aumenta 50% o número de mulheres no grupo "bebedores de risco"





                        1. EMBRIAGUEZ PRECOSE
                          Por Fábio de Castro
                          Agência FAPESP – Pesquisadores da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) divulgaram, nesta segunda-feira (7/6), um levantamento inédito sobre o consumo de drogas entre estudantes de escolas privadas paulistanas.
                          O estudo – que contou com apoio da FAPESP por meio da modalidade Auxilio à Pesquisa Regular – teve a participação de 5.226 alunos do 8º e 9º ano do ensino fundamental e dos três anos do ensino médio, em 37 escolas.
                          De todas as drogas o álcool se mostrou, de longe, a mais usada: 40% dos estudantes haviam bebido no mês anterior à pesquisa, enquanto 10% haviam consumido tabaco, a segunda droga mais prevalente. O álcool é também a droga que começa a ser consumida mais cedo, com média de idade de 12,5 anos. O primeiro consumo de álcool ocorreu em casa para a maior parte dos entrevistados: 46%.
                          Segundo a coordenadora do estudo, Ana Regina Noto, pesquisadora do Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (Cebrid) da Unifesp, um dos dados que mais chamaram a atenção no levantamento é que, no ensino médio, 33% dos alunos consumiram álcool no padrão conhecido como binge drinking – ou “beber pesado episódico” – no mês anterior à pesquisa.
                          O comportamento binge se caracteriza pelo consumo, na mesma ocasião, de cinco ou mais doses de 14 gramas de etanol – valor correspondente a cinco latas de cerveja (ou copos de vinho ou doses de bebida destilada).
                          “O estudo revelou padrões de consumo que merecem atenção entre os estudantes da rede particular, em especial em relação ao álcool. Um terço dos alunos do ensino médio relatou prática de binge drinking no mês anterior ao estudo, o que é uma porcentagem extremamente elevada. Esse comportamento traz alto risco, pois o adolescente embriagado fica em situação de vulnerabilidade em vários aspectos da vida, favorecendo brigas, acidentes de trânsito e sexo desprotegido, por exemplo”, disse Ana Regina à Agência FAPESP.
                          De acordo com a pesquisadora, o estudo indica que ações preventivas contra drogas em ambiente escolar devem ser iniciadas em idades precoces, com ênfase em drogas lícitas como o álcool e o tabaco. E, no ensino médio, o padrão binge de consumo deve ter atenção especial.
                          “Muitas vezes as campanhas preventivas são focadas em drogas como maconha e cocaína. Mas essas são consumidas em faixas etárias mais altas e contextos sociais diferentes. O estudo mostrou que cerca de 80% dos estudantes do ensino fundamental e 70% do ensino médio nunca usaram qualquer droga exceto álcool e tabaco”, disse Ana Regina.
                          Mesmo entre os adolescentes que utilizaram outras drogas, nada se aproximou do padrão de consumo caracterizado pelo comportamento binge relacionado ao álcool. “Se há uma droga que representa risco para o adolescente é, sem dúvida, o álcool e esse comportamento de se embriagar”, afirmou.
                          O estudo também identificou fatores de risco e de proteção ligados ao consumo das drogas. No caso do comportamento binge, os principais fatores de risco foram faixa etária mais elevada, maior poder aquisitivo, maior número de saídas noturnas e presença de modelos em casa.
                          A idade média de início de uso das substâncias psicoativas ficou em 12,5 anos para o álcool, 13,5 anos para o tabaco e para calmantes, 14 anos para inalantes e 14,5 anos para maconha, cocaína e estimulantes tipo anfetamina (ETA).
                          O Cebrid, fundado em 1978, realiza desde a década de 1980 levantamentos epidemiológicos sobre o consumo de drogas entre estudantes da rede pública, mas, até agora, havia uma lacuna do conhecimento em relação à rede privada. O estudo atual também é o primeiro a considerar o binge drinking e a envolver os fatores de risco.
                          “Os resultados mostram que a proporção de estudantes que relatou já ter consumido substâncias psicoativas é semelhante à registrada em estudos anteriores com alunos da rede pública de ensino, mas alguns padrões de consumo apresentaram diferenças. A frequência de consumo de álcool foi maior nas escolas públicas. Mas nas particulares, em compensação, quando os estudantes bebem estão mais sujeitos ao exagero”, disse Ana Regina.
                          O estudo indicou que o comportamento binge drinking no mês anterior à pesquisa estava mais presente entre os meninos (26,8%), mas também foi elevado entre as meninas (21,7%). Cerca de 7,3% dos meninos e 5,4% das meninas relataram ter bebido no padrão binge de três a cinco vezes no último mês. “Isso sugere que a prática é comum entre adolescentes”, disse Ana Regina.
                          Vários fatores se mostraram associados à prática de binge drinking no mês que antecedeu a pesquisa, segundo o estudo. Entre alunos do ensino médio, por exemplo, morar com alguém que se embriaga aumentou duas vezes a chance de ocorrência desse comportamento. Sair à noite uma vez por semana aumentou as chances em 9,5 vezes. Sair à noite todos os dias aumentou as chances de comportamento binge em 20 vezes.
                          “Isso não quer dizer que se deva prender o adolescente em casa. Mas devemos dar atenção à negociação de limites e aos exemplos familiares. Esses fatores de risco não são causais, apenas indicam uma correlação. O adolescente que arrisca no consumo de drogas também se arrisca em outros aspectos da vida. As ações preventivas não devem focar apenas nas substâncias, mas o desenvolvimento do adolescente em relação a comportamentos agressivos, hiperatividade e dificuldades de aprendizado, por exemplo”, afirmou a pesquisadora do Cebrid.
                          Outros fatores de risco para o comportamento binge, segundo a pesquisa, foram o sexo (o risco aumenta em 70% entre os meninos), idade (50% para cada ano a mais), pais separados (30% mais risco), não confiar em Deus (40%) e não conversar com os pais (60%). A condição socioeconômica também influencia: o risco é duas vezes maior entre os alunos das escolas com mensalidade acima de R$ 1,2 mil.
                          “Apesar de a condição socioeconômica ter sido um fator de risco em relação ao binge drinking, é impressionante a semelhança entre os padrões de consumo e os tipos de drogas presentes nas escolas privadas e públicas. Notamos grandes diferenças com resultados de outros países, mas os estudos feitos aqui sugerem que há uma cultura brasileira de consumo de drogas bastante bem definida”, disse. Maconha e cocaína
                          Segundo o estudo, o primeiro consumo de álcool ocorreu principalmente na casa do adolescente (46%), na casa de amigos (26%) e em casas noturnas (15%). A bebida foi oferecida pela primeira vez por familiares (46%) ou amigos (28%). Apenas uma parcela de 21% respondeu “peguei sozinho”. Os meninos deram preferência à cerveja e as meninas às bebidas tipo “ice”, batidas, caipirinha e vinho.
                          O tabaco, assim como o álcool, esteve mais associado a alunos do ensino médio: 33% dos alunos experimentaram alguma vez na vida, contra 14,8% do ensino fundamental. Os fumantes regulares (que consomem tabaco mais de 19 dias no mês) correspondem a cerca de 4% dos estudantes do ensino médio e menos de 1% do ensino fundamental. Meninos e meninas fumam em quantidade e frequência semelhantes.
                          O consumo de inalantes apresentou diferença considerável de gênero: 16,2% dos meninos e 11% das meninas experimentaram alguma vez na vida. O padrão de consumo mais comum foi de um a cinco dias por mês. No ensino fundamental, os tipos de inalantes preferidos foram o esmalte e acetona (41,7%) e gasolina (38,4%). Já entre os estudantes do ensino médio, os mais comuns foram os inalantes ilegais: “lança” e “loló” (71,9%).
                          “O estudo indica diferenças de gênero e escolaridade em relação ao consumo de maconha. Cerca de 5% dos meninos fumaram a droga no mês anterior à pesquisa, contra 2,5% das meninas. A maior prevalência do uso de maconha esteve entre os estudantes do ensino médio: 16% já utilizaram alguma vez na vida, contra 3,8% do ensino fundamental”, disse Ana Regina Noto.
                          Cerca de 3,2% dos meninos experimentaram cocaína pelo menos uma vez na vida. Segundo o estudo, a droga parece ser mais comum entre os meninos, mas o número de observações é baixo demais para garantir a validade dos dados.
                          O consumo de calmantes e anfetaminas, por outro lado, foi mais comum entre as meninas: 7,5% utilizaram calmantes alguma vez na vida, contra 3,2% dos meninos. No ano anterior à pesquisa, essas substâncias foram usadas sem prescrição médica por 5% das meninas e 2,5% dos meninos. O uso de calmantes esteve associado à família. Na primeira ocasião de consumo, a droga foi geralmente oferecida por algum familiar (50%). “Peguei em casa” foi a resposta de outros 38%.
                          Os adolescentes afirmaram ainda ter utilizado, pelo menos uma vez na vida, drogas como o ecstasy (4,3% dos meninos e 1,7% das meninas), benflogin (2%), anabolizantes (2,5% entre os meninos e 0,2% entre as meninas) e LSD ou chá de cogumelo (2% dos meninos e 1% das meninas).
                          O consumo “pelo menos uma vez na vida” – que segundo os pesquisadores não caracteriza o adolescente como usuário da droga – foi de 80% para o álcool, 24,6% para o tabaco, 13,6% para inalantes, 10,7% para maconha, 5,3% para calmantes, 3,6% para ETA e 2,2% para cocaína.
                          Mais informações: (11) 2149-0161 (Cebrid).

                          http://www.uniad.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=4075:embriaguez-precoce&catid=29:dependencia-quimica-noticias&Itemid=94

                        18/06/2010 , às 17h31
                        'Lei Seca' reduz em 6,2% as mortes causadas pelo trânsito

                        Ministério da Saúde reforça importância de manter e intensificar as ações de fiscalização e prevenção para reduzir a associação entre bebida alcoólica e direção Dois anos depois de entrar em vigor no Brasil, a “Lei Seca” mostra resultados positivos que confirmam a importância de manter e intensificar as ações educativas, de fiscalização e de mobilização da sociedade para reduzir a associação entre beber bebida alcoólica e direção. De acordo com levantamento do Ministério da Saúde divulgado nesta sexta-feira (18), no Rio de Janeiro, as mortes provocadas por acidentes de trânsito caíram 6,2% no período de 12 meses após a Lei Seca, quando comparado aos 12 meses anteriores à Lei. Esse índice representa 2.302 mortes a menos em todo o país, reduzindo de 37.161 para 34.859 o total de óbitos causados pelo trânsito.No que se refere à mortalidade, os resultados mostraram redução no número absoluto dos óbitos em 17 estados com destaque para Rio de Janeiro, com 32% de redução, Espírito Santo (-18,6%), Alagoas (-15,8%), Distrito Federal (-15,1%), Santa Catarina (-11,2%), Bahia (-6,1%), São Paulo (-6,5%), e Paraná (-5,9%). Os dados de mortalidade para 2008-2009 são preliminares e sujeitos a revisão. “Houve tendência de redução no número de pessoas que dizem beber e dirigir, mas essa redução é lenta. Temos que usar a lei com todo vigor, com presença na rua, educação, prevenção, multa. Só assim vamos conseguir construir uma nova consciência nos motoristas, de que bebida e direção não combinam”, disse o ministro da Saúde, José Gomes Temporão.Outro indicador analisado pelo Ministério da Saúde foi a taxa de mortalidade, que é o risco de morrer de acidentes de trânsito no Brasil. A taxa é calculada pela divisão do número de óbitos no trânsito em cada grupo de 100 mil habitantes. Nesse indicador, o país registra redução de 7,4% no ano posterior à “Lei Seca” em comparação ano anterior à Lei. A taxa caiu de 18,7 mortes por 100 mil habitantes para 17,3 por 100 mil habitantes. As reduções estatisticamente significativas na taxa de mortalidade foram registradas no Rio de Janeiro (-32,5%), Espírito Santo (-18,4%), Distrito Federal (-17,4%), Alagoas (-17%), Santa Catarina (-12,5%), Bahia (-8,6%), Paraná (-7,7%) e São Paulo (-7%). “A redução na taxa de mortalidade provocada pelo trânsito mostra que a lei vem protegendo a vida. Medidas legislativas como o Código de Trânsito Brasileiro e as alterações promovidas pela ‘Lei Seca’ têm sido muito importantes para a prevenção dos acidentes de transporte terrestre. No entanto há necessidade de reforçar as ações nos estados que não tiveram redução significativa”, afirma Otaliba Libanio, diretor do Departamento de Análise de Situação de Saúde. ÁLCOOL E DIREÇÃO – A frequência de pessoas que dirigem após consumo abusivo de álcool passou de 2,1%, em 2007 (ano anterior a lei Seca), para 1,4%, em 2008 (ano de publicação da Lei); e aumentou para 1,7%, em 2009, segundo dados do Vigitel, inquérito telefônico do Ministério da Saúde que monitora os fatores de risco para doenças e agravos à saúde da população. Embora tenha sofrido um aumento em 2009, esse índice se mantém inferior ao apontado pela pesquisa em 2007, antes da “Lei Seca”, o que reforça a importância de manter as ações de prevenção e fiscalização no trânsito. Segundo o levantamento, o comportamento de risco é maior entre homens. em 2007, o percentual de homens que disseram ter dirigido após consumo abusivo de álcool era de 4,1%. O índice caiu para 2,8%, em 2008 (ano da “Lei Seca”), e aumentou para 3,3%, em 2009 (ano posterior à “Lei Seca”). Nas Capitais, os maiores percentuais entre os homens foram registrados em Aracaju (8,7%), Teresina (5,9%) e Rio Branco (5,5%). As mulheres, por outro lado, apresentam frequência bastante abaixo da registrada pelos homens, mantendo-se estável desde nos últimos três anos, variando entre 0,2% e 0,3%. A pesquisa revela, ainda, que os adultos de 25 a 34 anos (2,1%) e de 35 a 44 anos (2%) são os que mais conduzem após beber, enquanto que, entre os jovens de 18 a 24 anos, esse índice é de 1,8%. Vale lembrar que, no Brasil, motoristas flagrados excedendo o limite de 0,2 gramas de álcool por litro de sangue estão sujeitos a multa de R$ 957, perda da carteira de motorista por um ano e ainda podem ter o carro apreendido. Além disso, medida acima de 0,6 gramas de álcool por litro de sangue é considerado crime e pode levar à prisão. INDICADORES – Para chegar aos resultados do impacto da “Lei Seca” nas mortes associadas ao trânsito, o Ministério da Saúde usou como base os dados dos Sistemas de Informações sobre Mortalidade (SIM), além do Inquérito Nacional de Fatores de Risco e Proteção para Doenças e Agravos não Transmissíveis (Vigitel). Essas são as fontes que vêm sendo utilizadas para monitorar o impacto da “Lei Seca” nos atendimentos do SUS e na ocorrência de óbitos no Brasil. Os dados do SIM dos anos de 2008 e 2009 são preliminares e sujeitos a revisão pelos Estados. GRÁFICOS E TABELAS Tabela 1 – Distribuição dos óbitos por doze meses antes e doze meses após a implantação da “Lei Seca” segundo regiões e Unidades Federadas. Brasil, 2007-2009.
                        UF/Região
                        2sem2007 / 1sem2008
                        2sem2008 / 1sem2009*
                        Var%
                        BRASIL
                        37.161
                        34.859
                        -6,2
                        NORTE
                        2.496
                        2.560
                        2,6
                        Rondônia
                        376
                        416
                        10,6
                        Acre
                        113
                        103
                        -8,8
                        Amazonas
                        353
                        371
                        5,1
                        Roraima
                        129
                        126
                        -2,3
                        Para
                        1.018
                        1.061
                        4,2
                        Amapá
                        87
                        93
                        6,9
                        Tocantins
                        420
                        390
                        -7,1
                        NORDESTE
                        8.943
                        8.697
                        -2,8
                        Maranhão
                        1.105
                        1.157
                        4,7
                        Piauí
                        721
                        687
                        -4,7
                        Ceará
                        1.614
                        1.552
                        -3,8
                        R G do Norte
                        455
                        449
                        -1,3
                        Paraíba
                        737
                        785
                        6,5
                        Pernambuco
                        1.380
                        1.318
                        -4,5
                        Alagoas
                        689
                        580
                        -15,8
                        Sergipe
                        418
                        456
                        9,1
                        Bahia
                        1.824
                        1.713
                        -6,1
                        SUDESTE
                        14.724
                        13.162
                        -10,6
                        Minas Gerais
                        3.781
                        3.621
                        -4,2
                        Espírito Santo
                        1.125
                        916
                        -18,6
                        Rio de Janeiro
                        2.169
                        1.475
                        -32,0
                        São Paulo
                        7.649
                        7.150
                        -6,5
                        SUL
                        7.327
                        6.781
                        -7,5
                        Paraná
                        3.267
                        3.075
                        -5,9
                        Santa Catarina
                        1.970
                        1.750
                        -11,2
                        R G do Sul
                        2.090
                        1.956
                        -6,4
                        CENTRO-OESTE
                        3.671
                        3.659
                        -0,3
                        M Grosso do Sul
                        698
                        702
                        0,6
                        Mato Grosso
                        885
                        910
                        2,8
                        Goiás
                        1.507
                        1.554
                        3,1
                        Distrito Federal
                        581
                        493
                        -15,1
                        Fonte: SIM/SVS/MS
                        (*) Dados Preliminares

                        Tabela 2 – Taxa padronizada de mortalidade (por 100 mil habitantes) por Acidentes de Transporte Terrestre (TPM-ATT), variação percentual doze meses antes e doze meses após a implantação da "Lei Seca" segundo Estados e Distrito Federal. Brasil, 2007-2009.
                        Estados
                        Antes
                        Depois
                        Variação %
                        Tx pad
                        Tx pad
                        Brasil
                        18,7
                        17,3
                        -7,4
                        Rondônia
                        25,4
                        27,9
                        10
                        Acre
                        17,9
                        16
                        -10,4
                        Amazonas
                        11,1
                        11,7
                        5,5
                        Roraima
                        34,3
                        34
                        -1
                        Pará
                        14,5
                        14,8
                        2
                        Amapá
                        16,5
                        17,4
                        5,6
                        Tocantins
                        32,2
                        30,3
                        -6
                        Maranhão
                        18,4
                        19
                        3,8
                        Piauí
                        23,3
                        21,9
                        -6,2
                        Ceará
                        19,1
                        18
                        -5,9
                        Rio Grande do Norte
                        14,3
                        13,8
                        -3,6
                        Paraíba
                        19,4
                        20,2
                        4,1
                        Pernambuco
                        15,3
                        14,4
                        -5,9
                        Alagoas
                        22,8
                        18,9
                        -17
                        Sergipe
                        20,7
                        22,5
                        8,6
                        Bahia
                        12,4
                        11,3
                        -8,6
                        Minas Gerais
                        17,9
                        16,9
                        -5,8
                        Espírito Santo
                        30,3
                        24,8
                        -18,4
                        Rio de Janeiro
                        12,7
                        8,5
                        -32,5
                        São Paulo
                        17,2
                        16
                        -7
                        Paraná
                        29,2
                        27
                        -7,7
                        Santa Catarina
                        30,8
                        26,9
                        -12,5
                        Rio Grande do Sul
                        17,6
                        16,3
                        -7,3
                        Mato Grosso do Sul
                        28,7
                        28,7
                        0,1
                        Mato Grosso
                        46,2
                        46,3
                        0,1
                        Goiás
                        39,6
                        40,2
                        1,4
                        Distrito Federal
                        21,8
                        18
                        -17,4
                        Fonte: SIM/SVS/MS e IBGE.
                        Tabela 3 – Percentual de adultos (≥ 18 anos) que, nos últimos 30 dias, em pelo menos uma ocasião, conduziram veículos motorizados após consumo abusivo de bebida alcoólica, por sexo, segundo as capitais dos estados brasileiros e DF. VIGITEL, 2009.
                        CAPITAIS
                        TOTAL
                        MASC
                        FEM

                        %
                        %
                        %
                        Aracaju
                        4,0
                        8,7
                        0,0
                        Belém
                        0,8
                        1,6
                        0,1
                        Belo Horizonte
                        2,2
                        3,6
                        0,9
                        Boa Vista
                        2,3
                        4,4
                        0,3
                        Campo Grande
                        2,0
                        3,9
                        0,3
                        Cuiabá
                        2,4
                        4,9
                        0,0
                        Curitiba
                        1,8
                        3,7
                        0,1
                        Florianópolis
                        2,0
                        3,5
                        0,6
                        Fortaleza
                        1,9
                        4,1
                        0,1
                        Goiânia
                        2,7
                        5,2
                        0,6
                        João Pessoa
                        2,4
                        5,2
                        0,2
                        Macapá
                        3,3
                        5,4
                        1,4
                        Maceió
                        1,5
                        3,3
                        0,0
                        Manaus
                        1,8
                        3,6
                        0,1
                        Natal
                        1,4
                        2,9
                        0,1
                        Palmas
                        2,6
                        4,7
                        0,4
                        Porto Alegre
                        1,5
                        3,2
                        0,1
                        Porto Velho
                        2,2
                        4,4
                        0,1
                        Recife
                        1,6
                        3,5
                        0,2
                        Rio Branco
                        2,7
                        5,5
                        0,2
                        Rio de Janeiro
                        2,1
                        4,0
                        0,5
                        Salvador
                        1,2
                        2,5
                        0,1
                        São Luís
                        2,2
                        4,8
                        0,2
                        São Paulo
                        1,0
                        1,9
                        0,1
                        Teresina
                        2,8
                        5,9
                        0,2
                        Vitória
                        1,1
                        2,1
                        0,3
                        Distrito Federal
                        1,6
                        3,2
                        0,3

                        Tabela 4 – Percentual de indivíduos que, nos últimos 30 dias, em pelo menos uma ocasi-ão, conduziram veículos motorizados após consumo abusivo de bebida alcoólica no conjunto das capitais dos estados brasileiros e Distrito Federal, por sexo, segundo idade e anos de escolaridade*. VIGITEL, 2009.
                        Variáveis
                        Total
                        Masc.
                        Fem.

                        %
                        %
                        %
                        Idade (anos)







                        18 a 24
                        1,8
                        3,5
                        0,3
                        25 a 34
                        2,1
                        3,8
                        0,5
                        35 a 44
                        2,0
                        4,0
                        0,2
                        45 a 54
                        1,3
                        2,8
                        0,1
                        55 a 64
                        1,3
                        2,9
                        0,1
                        65 e mais
                        0,2
                        0,6
                        0,0




                        Anos de escolaridade







                        0 a 8
                        1,3
                        2,6
                        0,2
                        9 a 11
                        1,6
                        3,4
                        0,2
                        12 e mais
                        3,0
                        5,5
                        0,7
                        Total
                        1,7
                        3,3
                        0,3Percentual ponderado para ajustar a distribuição sociodemográfica da amostra VIGITEL à distribuição da população adulta de cada cidade no Censo Demográfico de 2000 e para levar em conta o peso populacional de cada cidade (ver Aspectos Metodológicos). Outras informações Atendimento à Imprensa (61) 3315 3580 e 3315-2351
                        http://portal.saude.gov.br/portal/aplicacoes/noticias/default.cfm?pg=dspDetalheNoticia&id_area=124&CO_NOTICIA=11455

                      1. Beber é fácil, mas a culpa é de quem?

                        Folha de São Paulo - Jairo Bouer
                        NA SEMANA passada, um estudo do Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas, ligado à Unifesp, publicado na Folha, mostrou que um terço dos jovens das escolas particulares da cidade de São Paulo tomou um porre no mês anterior à pesquisa.O resultado não chega a ser uma novidade, já que trabalhos anteriores mostraram dados semelhantes, mas indica, mais uma vez, a dificuldade do jovem em achar seu limite quando o assunto é o álcool.Beber em excesso não acontece só em escolas particulares. Nas públicas, o fenômeno se repete. A bebida é democrática. Quem tem dinheiro compra a mais cara, quem não tem se vira com o que consegue.Bebe-se muito, e cedo. Quem você acha que tem mais dificuldade em controlar o quanto bebe: o adolescente ou o jovem mais maduro? Na média, quanto mais novo, maior a dificuldade de controle. Pressão e aceitação do grupo, autoestima e necessidade de afirmação ajudam a explicar o que acontece.Mas quem é o responsável? Só o jovem mesmo?Será que trabalhos de prevenção e de responsabilidade nas escolas resolveriam a questão? Pode ajudar, mas o processo é mais amplo!Bebida no Brasil, acreditem, é barata. Em outros países há mais taxas sobre esse produto. Nas casas, bebe-se por qualquer razão: relaxar, confraternizar, afogar as mágoas, festejar. O que não faltam são motivos! Desde cedo a criança vê os pais bebendo e é convidada a participar da festa!A TV tem uma enxurrada de propagandas: cervejas e bebidas "ice" já aparecem à tarde. Em tempos de Copa do Mundo, tente contar quantas vezes as bebidas vão aparecer na telinha.Pode apostar, bem mais do que os gols que serão marcados pela nossa seleção. Para completar, comprar bebida não é complicado para os menores. De quem é a "culpa" mesmo?




                        1. Cerca de cinco milhões de brasileiras são alcoólatras. Conheça histórias de mulheres que tiveram suas vidas transformadas por causa da bebida. Um dado do Instituto Nacional de Políticas Públicas do Álcool aponta que 70 milhões de brasileiros consomem bebidas alcoólicas. Entre os homens, 12 milhões são considerados alcoólatras.
                          Mas são os números entre as mulheres que vêm impressionando os especialistas. Nos últimos dez anos, aumentou em 50% a quantidade de mulheres no grupo chamado "bebedores de risco". Cerca de cinco milhões de brasileiras são alcoólatras. Esse é o tema da nossa conversa de hoje com a repórter Susana Naspolini.O alcoolismo pode estar mais perto da gente do que se imagina, porque ele não tem classe social, nem idade. Várias mulheres podem ser alcoólatras. O principal disso tudo é de as pessoas se conscientizarem de que o alcoolismo é uma doença. Quem é alcoólatra é doente e, como todo doente, deve procurar tratamento. “Cheguei a roubar dentro de casa para beber, cheguei a me prostituir para beber. Fiz tudo e faria tudo o que fosse possível para beber. Se você me perguntar: você mataria para beber? Se eu tivesse bebendo, não tenho a menor duvida de dizer”, conta uma estudante de 32 anos. Ela é uma universitária de classe média que tenta se livrar do alcoolismo. Aos 14 anos, ela foi apresentada ao álcool e, desde então, não parou mais. “Comecei a beber em festinha do colégio, como todo mundo. Eu comecei a beber também para ser aceita, para me sentir normal”, diz. Mas ao contrário disso, o alcoolismo só trouxe perdas na vida dela. “Você vai abrindo mão da vida, e você vai abrindo não naturalmente. A prioridade é sempre o álcool”, ressalta. Foram várias internações em clínicas de reabilitação, mas ela sempre saia e voltava a beber. Nada parecia empecilho para o vício. “Eu fui procurar a bebida dentro da minha casa, mas não encontrei nenhuma bebida. Eu encontrei uma garrafa de álcool de cozinha”, revela. Depois de quase 20 anos sofrendo com o alcoolismo, chegou um momento que ela mesma decidiu se tratar. “A gota d’água foi quando eu saí da faculdade, vi uns moradores de rua bebendo debaixo de uma marquise. Eu fui lá, fiquei ali e não voltei mais casa”, conta. Hoje , a estudante frequenta os Alcoólicos Anônimos. Todos os dias, ela participa das sessões. Há um mês e meio está sem beber, e trava uma luta diária. “Um dia de cada vez. Não posso garantir. Eu não bebo hoje. Eu sinto que hoje eu vivo com dignidade, e isso é uma coisa importante”, afirma a jovem. Agora, conversamos com outra mulher: professora, mãe e dependente do álcool. “Eu me sentia alegre para conversar, para dançar. Tudo ficava mais leve. O álcool se tronou um aliado”, diz. Nem estar grávida fez ela parar. “Bebi durante toda a gravidez e tive o meu filho. Inclusive, eu parei de amamentar para poder beber”, lembra. “A culpa, a vergonha, o arrependimento eram tão fortes que chegou um ponto em que eu me vi bebendo cachaça de manhã”, afirma a professora. Ela conta que a ajuda da família foi fundamental para ela mudar essa história. “Um dia, ele falou para mim: ‘mãe, acorda, a vida já começou. Tantas pessoas já fizeram tantas coisas, e você vai continuar aí bebendo’. Foi o que o meu filho disse com 16 anos”, revela. A partir daí, ela decidiu buscar ajuda e também participa das sessões do AA e tudo que quer é recuperar o tempo perdido. “Eu quero me sentir realizada e olhar para os meus filhos e poder abraçá-los e participar da vida deles como uma pessoa integra e não modificada por alguma substancia”, ressalta a professora. O Bom Dia Rio conversou com a médica Analice Gigliotti, chefe do setor de psiquiatria da Santa Casa e diretora da Associação de Psiquiatria do Rio de Janeiro, sobre o assunto. “Duas coisas são pilares para você identificar o alcoolismo. Uma é a perda de controle do comportamento, se a pessoa começa a beber mais do que ela planejava beber, se ela começa a ter sintomas da crise de abstinência, se ela começa se sentir necessidade de beber no dia seguinte. A segunda coisa é o prejuízo. Quando começa a prejudicar a vida profissional, a vida familiar, a vida social”, aponta a especialista. Ainda segundo a médica, o principal comportamento da família é não ter crítica ou juízo moral. “O alcoolismo é uma doença. Ela não bebe, porque ela é moralmente questionável. Ela bebe, porque sente uma vontade muito grande e não consegue controlar isso. Então, você deve chegar falando amorosamente: ‘eu estou preocupado com você, você não está bem, você não está conseguindo trabalhar, você não tem mais contato com a gente, vai procurar ajuda’”. A própria família pode procurar ajuda. “Muitas vezes, é a família que é a ponte. Às vezes, o paciente não está querendo ir ao tratamento. Na Santa Casa, a gente tem um programa de atendimento à família e um programa de atendimento ao paciente”, aponta a especialista.



                          http://www.uniad.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=2353












                          http://www.uniad.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=4095:crack-o-tratamento-com-qualidade-e-possivel-mitos-e-verdades-sobre-o-crack&catid=43:uniad-videos&Itemid=97

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