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segunda-feira, 8 de março de 2010

Dia Internacional da mulher


As mulheres da minha vida

Foram muitas.
Agora, sempre existe aquelas que mais marcam.
Vamos a elas:Dona Maria Iracema, minha mãe. Com ela aprendi a maximizar recursos escassos e a transformar cinza de fogão e folha seca em adubo orgânico. Devo ao seu modelo de educação essa minha simpatia pela SUSTENTABILIDADE. Sabe como que é mineiro... Retalhos? Aproveita-se! Gorduras? Guarda-se para fazer sabão caseiro, de preferência junta-se com os vizinhos. Alias, penso que não se deve falar em sustentabilidade se não for a partir das coisas mais simples como são os nossos próprios atos e, não a partit da idéia de coisas globais. Afinal, o que eu posso fazer?
Minhas professoras: Celina, Inacinha e Zelinda Lima. A primeira e a mais marcante para mim, tratava-se de uma gaúcha + ou - 1,50 m de altura cujo marido era engenheiro e trabalhava na Serrana em Cajati. Devo a ela a minha iniciação em psicologia da aprendizagem e em Filosofia da Educação. Era uma simpatia em pessoa. Sempre com seu lencinho amarrado no pescoço seu primeiro gesto ao adentrar à sala de aula era escrever no lado direito do quadro uma mensagem que nos fizesse refletir. Inacinha, mulher austera e disciplinada. Dizia: "Comigo ninguém tira 10". Zelinda? Acreditem! Esta mulher conseguiu fazer uma caboclo da roça gostar de inglês. Dizia ela: "As últimas folhas do caderno devem ficar para a lista de verbos e, em cada aula chamarei alguém a chamada oral. Vale 1 ponto na nédia se acertar todos".


Agadeço a todas!


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