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sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Compulsão por doces na infância à depressão e ao alcoolismo

Estudo associa compulsão por doces na infância à depressão e ao alcoolismo



A maioria das crianças gosta de doces. Porém, aquelas que têm compulsão por balas, chocolates e por bebidas muito açucaradas podem estar com depressão e ter um maior risco de futuros problemas com o álcool, segundo especialistas americanos.
Em artigo publicado na revista Addiction, os pesquisadores revelam que um estudo com crianças com idades entre cinco e 12 anos mostrou que aquelas especialmente “viciadas” em gostos muito doces apresentavam, com maior frequência, sintomas de depressão e um familiar próximo com problema com o álcool.
No estudo, as crianças avaliadas - metade das quais tinha casos de alcoolismo na família - tiveram de experimentar cinco bebidas doces, contendo diferentes quantidades de açúcar. E as 37 que elegeram, como bebida preferida, a mais doce - contendo o equivalente a 14 colheres de chá de açúcar em uma xícara de água - apresentaram tanto sintomas de depressão como histórico familiar de dependência do álcool.
De acordo com os autores, porém, apesar de o gosto doce e o álcool provocarem muitos dos mesmos circuitos de recompensa do cérebro, e de serem necessários mais doces para fazer as crianças com depressão se sentirem melhor, ainda não está claro se a preferência por gostos muito doces está mais relacionado com mecanismos bioquímicos ou com a educação. Por isso, mais estudos são necessários para confirmação.
Mulheres que tomam bastante leite durante a gravidez podem estar protegendo seu filho contra o desenvolvimento futuro de esclerose múltipla - doença do sistema nervoso caracterizada por déficit neurológico, dormência, perda de visão e, em alguns casos, paralisia. Essa é a conclusão de um estudo realizado pela Escola de Saúde Pública de Harvard, nos Estados Unidos, com 35 mil enfermeiras e suas mães.
De acordo com os autores, há crescente evidência indicando que o consumo de vitamina D - cuja presença é obrigatória na fórmula dos leites comercializados nos EUA - pode reduzir o risco de esclerose múltipla. E o novo estudo indica que essa proteção pode começar ainda no útero. “O risco de esclerose múltipla entre as filhas cujas mães consumiram quatro copos de leite por dia era 56% menor do que as filhas cujas mães consumiam menos de três copos de leite por mês”, destacou o pesquisador Fariba Mirzaei.
Além disso, a pesquisa indicou um papel da vitamina D nessa proteção. As voluntárias cujas mães eram o quinto da amostra que consumia mais vitamina D durante a gestação tinham 45% menos chances de ter esclerose múltipla do que as voluntárias cujas mães eram o quinto da amostra que consumia menor quantidade do nutriente na gravidez.
O estudo, porém, não explica o papel do nutriente - presente naturalmente no salmão, e cuja fonte principal é a luz do sol - na proteção contra a doença.

FONTE: http://www.uniad.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=3100:estudo-associa-compulsao-por-doces-na-infancia-a-depressao-e-ao-alcoolismo&catid=29:dependencia-quimica-noticias&Itemid=94

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