Natal.
Da familia, de Jesus e do mercado.
Simpelesmente natal
"Papai Noel encarna a esperança básica de que, ao menos uma vez por ano, o mundo nos queira bem. E, se eu não pedi nada neste ano,mas, mesmo assim ele vier, eu terei que ser bom". Calligaris, 2010
http://contardocalligaris.blogspot.com/
quarta-feira, 29 de dezembro de 2010
sábado, 18 de dezembro de 2010
A VACA, A MULHER E A SOCIEDADE BRASILEIRA
Bem Cony, no que depender das baratas, na minha casa, pode-se dispensar os homens. Providenciou-se um estoque de vassouras e, como se sabe, a mulher, adora sapatos. Além de que, meus problemas tem sido os bois. Chifrudos demais! Um deles, foi atendimento médico que tive em um hospital de emergência em Curitiba. Na ocasião em que relatei o caso, indagaram-me: "Mas, diga-nos, qual o nome deste hospital?" Como meu comportamento prima por princípios e valores não comprometi a imagem desta empresa. Respondi apenas: "Começa com a letra da vaca, termina com a letra da vaca e, tem a igreja no meio!" Houve um atrasadinho que indagou-me: "Repete! Como mesmo é o nome do hospital"? Ao qual tive vontade de responder: "Meu caro, de graça, só rapidinha! Como consegui conter-me na resposta, depois disso conclui que não tenho uma linguagem tão p..... Aliás, embora sinta-me lisongeada com a demanda, não estou disponível em :
Rita Rangel - www.naofiqueso.net – , 63 966 391
Rita Rangel - www.naofiqueso.net – , 63 966 391
. . Ah! Mas este BLOG é a prova de que lá em casa, se gosta de fazer coisas bem acompanhados.
Agora, o mais recente e maior boi que já se apresentou na minha vida é o aumento de salário aprovado pelos nossos políticos em regime de urgência, urgentíssima. É simplesmente inacreditável! Minha percepção é de que no Brasil, isto perdurar-se-á, por tempos longínquos. Muito embora, LULA, alerte a Dilminha, este povo já começa a sonhar com novos patamares. E sonho é um perigo, chega a ganhar de "pessoas" na maximização de recursos escassos! Agora, enquanto tivermos esta similaridade entre a mulher e a sociedade brasileira, as mudanças, serão lentas. A sociedade necessidade dos pobres, dos oprimidos, dos doentes, dos loucos, tanto, quanto, dos seus bandidos, para permanecer em seu modo inercial de operar e proteger seu Statu quo, quem ousar questioná-la leva porrada! As mulheres, em sua grande maioria, fazem com seu companheiro um acordo implícito mais ou menos assim: "Olha, eu fico aqui, bem deprimidinha prá você poder tomar seu mé, falar e fazer muita merda e, dar fugidinhas de vez em quando!'.
Agora, o mais recente e maior boi que já se apresentou na minha vida é o aumento de salário aprovado pelos nossos políticos em regime de urgência, urgentíssima. É simplesmente inacreditável! Minha percepção é de que no Brasil, isto perdurar-se-á, por tempos longínquos. Muito embora, LULA, alerte a Dilminha, este povo já começa a sonhar com novos patamares. E sonho é um perigo, chega a ganhar de "pessoas" na maximização de recursos escassos! Agora, enquanto tivermos esta similaridade entre a mulher e a sociedade brasileira, as mudanças, serão lentas. A sociedade necessidade dos pobres, dos oprimidos, dos doentes, dos loucos, tanto, quanto, dos seus bandidos, para permanecer em seu modo inercial de operar e proteger seu Statu quo, quem ousar questioná-la leva porrada! As mulheres, em sua grande maioria, fazem com seu companheiro um acordo implícito mais ou menos assim: "Olha, eu fico aqui, bem deprimidinha prá você poder tomar seu mé, falar e fazer muita merda e, dar fugidinhas de vez em quando!'.
Assim, caminham juntas, gerando as crias brasileiras.
Apesar do noticiário de 2010, ter sido permeado por escândalos políticos, talvez, os maiores na história do nosso país. No Brasil, temos uma vantagem: no que depender da REDE GLOBO, literalmente, a vaca não vai pro brejo! E, se conforme Calligaris, "amarelar diante de certas situações é fácil, este blog, não terá receio de pensar diferente e declarar divegências. Garantirá dimensões avantajadas para o mais apurado paladar"!
Educar frustrando?
Formar o caráter de um jovem não significa apenas colocar limites, mas, sobretudo, autorizar |
quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
O bom vendedor
Um bom vendedor vê possibilidades onde outro vê obstáculos
Um garotão inteligente, vindo da roça, candidatou-se a um emprego numa grande loja de departamentos da cidade. Na verdade, era a maior loja de departamentos do mundo, tudo podia ser comprado ali.
O gerente perguntou ao rapaz:
- Você já trabalhou alguma vez?
- Sim, eu fazia negócios na roça.
O gerente gostou do jeitão simplório do moço e disse:
O gerente gostou do jeitão simplório do moço e disse:
- Pode começar amanhã. No fim da tarde
venho ver como se saiu.
venho ver como se saiu.
Próximo ao meio dia entrou na loja um senhor franzino, de bermudas e chinelos. Os vendedores ficaram estáticos e nem deram atenção ao cliente, exceto o novo vendedor que sorrindo veio ao seu encontro. Em poucos minutos conversavam sem parar.
Os colegas passaram o dia com pena do pobre coitado. Passara o dia atendendo um único cliente. Por que perder tanto tempo com um sujeito com uma aparência dessas?
Às 17:30 h o gerente se acercou do novo empregado para verificar sua produtividade e perguntou:
- Quantas vendas você fez hoje?
- Uma!
- Só uma? A maioria dos meus vendedores faz de 30 a 40 vendas por dia. De quanto
foi a sua venda?
foi a sua venda?
- Dois milhões e meio de reais.
- Como conseguiu isso???
- Bem, o cliente entrou na loja e eu lhe vendi um anzol pequeno, depois um anzol médio e finalmente um anzol bem grande. Depois vendi uma linha fina de pescar, uma de resistência média e uma bem grossa, para pescaria pesada. Perguntei onde ele iria pescar e ele me disse que ia fazer pesca oceânica. Eu sugeri que talvez fosse precisar de um barco, então o acompanhei até seção de náutica e lhe vendi uma lancha importada, de primeira linha. Aí eu disse a ele que talvez um carro pequeno não fosse capaz de puxar a lancha e o levei à seção de carros e lhe vendi uma caminhonete com tração nas quatro rodas.
Perplexo, o gerente perguntou:
- Você vendeu tudo isso a um cliente que veio aqui para comprar um pequeno anzol?
- Não, senhor. Ele entrou aqui para comprar um pacote de absorventes para a mulher, e eu disse: “Já que o seu final de semana está perdido, por que o senhor não vai pescar?”
Disponível em:http://www.gazetadopovo.com.br/blog/relacionamentos/
sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
PAPAI NOEL
"Moral da estória é que o consumo nunca nos satisfaz". A fé católica foi usada ou desvirtuada, para justificar os abusos dos reis, consagrar guerrras e invasões promover massagres...Marcelo Coelho (
folha, 10/dez/2010). Certa vez, ouvi da minha filha (5 anos) após esbaldar-se de brincar com água da mangueira e sabão em pó, junto a vários adultos da família na casa do vô no interior: "Esta foi a melhor viagem da minha vida!".
O que teria sido assim tão bom?
A água?
A espuma?
Ou, a companhia e atenção dos adultos na brincadeira?
folha, 10/dez/2010). Certa vez, ouvi da minha filha (5 anos) após esbaldar-se de brincar com água da mangueira e sabão em pó, junto a vários adultos da família na casa do vô no interior: "Esta foi a melhor viagem da minha vida!".
O que teria sido assim tão bom?
A água?
A espuma?
Ou, a companhia e atenção dos adultos na brincadeira?
Carta à Suplicy
Calma, Marta!
Apesar deste blog, a concorrência na política não aumentou.
Ah! Prá quem tem desprendimento das coisas materiais, a cereja do bolo....
Quer encontrar o vácuo da estratégia do oceano azul?
Fique aí, do ladinho da Dilma e trabalhe pelas nossas crianças (alimentação, família, escola e saúde). Afinal,
Apesar deste blog, a concorrência na política não aumentou.
Ah! Prá quem tem desprendimento das coisas materiais, a cereja do bolo....
Quer encontrar o vácuo da estratégia do oceano azul?
Fique aí, do ladinho da Dilma e trabalhe pelas nossas crianças (alimentação, família, escola e saúde). Afinal,
"A INFÂNCIA NÃO PODE ESPERAR!".
sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
Ética do umbigo
Eu concordo com a fala de um palestrante espírita que ouvi dias atrás. Dizia ele:"Eu faço campanha contra o fumo, por puro egoísmo! Afinal, não sei em quem meu espírito irá reencarnar." Agora, já pensou se você não se manifesta para que os nossos políticos melhorem e, futuramente, venha a se se reencarnar num desses espíri...tos , muito, muito umbigado?
E, nas nossas crianças, adoclescentes e adultos jovens, já pensou? No Brasil, a população está envelhecendo, quem vai pagar sua aposentadoria?
A água, o aquecimento global, o sumiço dos nossos rios, como fica? Você não tem medo de morrer?
Lá em Jacupiranga, em 1980, os jovens tomavam banho de rio, pulavam de uma ponte, fazendo piruetas, caindo de cabeça n'agua, agora? Não tem água não! Bem, suas quedas poderão ainda serem amortecidas por um lamaçal. Só isso.
Em 1981, eu barrigudo meu filho mais velho, fui pescar de rede com meu sogro e meu marido. O primeiro, caboclo teimoso, sem saber nadar, adentrou-se rio adentro quase se afogando, hoje, caso ainda fosse vivo, continuaria a correr risco, só de fome! Peixe? Nem prá remédio...
E, nas nossas crianças, adoclescentes e adultos jovens, já pensou? No Brasil, a população está envelhecendo, quem vai pagar sua aposentadoria?
A água, o aquecimento global, o sumiço dos nossos rios, como fica? Você não tem medo de morrer?
Lá em Jacupiranga, em 1980, os jovens tomavam banho de rio, pulavam de uma ponte, fazendo piruetas, caindo de cabeça n'agua, agora? Não tem água não! Bem, suas quedas poderão ainda serem amortecidas por um lamaçal. Só isso.
Em 1981, eu barrigudo meu filho mais velho, fui pescar de rede com meu sogro e meu marido. O primeiro, caboclo teimoso, sem saber nadar, adentrou-se rio adentro quase se afogando, hoje, caso ainda fosse vivo, continuaria a correr risco, só de fome! Peixe? Nem prá remédio...
sexta-feira, 5 de novembro de 2010
ALINHAMENTO ESTRATÉGICO
Ah! Jabuti adora carinho!
E tá com saudades de passear na Horta-folha depois de comer um belo bacalhau ao Leite.
É LULA, por princípios, sou Serra!
Registra-se mais uma vez neste blog a importância da Marina Silva...
Conjsidero uma bela prevenção contra fatos como...: Você já leu a Biblia?E o seu filho cadê? Curitiba ainda tem vaga na cadeia!"
Vem cá. Caso você dependa do poder público onde é mais fácil o seu filho estar?
Assinale a alternativa correta:
- a) Na favela usando drogas;
b) Na escola pública de qualidade perto à sua casa;
c) Supondo que infelizmente, tenha se tranformado em um criminoso, na vaga na cadeia, com direitos humanas garantidos;
d) Sendo cuidadosamente atendimento por um especilaista no posto de saúde, mais -próximo à sua casa, de maneira que você não tenha despesas adiconais, tempo roubado e, também não contribua com o seu carro com a poluição do meio ambiente;
e) Tá. Tornou-se dependente químico. Tá recebendo tratamento pelo saúde pública;
f) Caso seja apreendido pela polícia, isso não se dará de maneira a torná-lo um perfeito criminoso, dado a violência no trato; - É funcionário público:
- a) Está atendendo o cliente com a devida atenção para galgar méritos e, consequentemente, maiores salários;
- b) Tá ocupado fazendo campanha para o "chefinho" de maneira a garantir que a tirania permaneça no poder;
c) Sua família poderá vir a ser prejudicada caso não aceite colaborar com o esquema;
Olha Titos, Rorrós, Félixs, Orlandus, dona Frida e Júniors, a arte é fundamental para a saúde psíquica . A exposição dos trabalhos de dependentes químicos em tratamento, valoriza-os.
Louvável a iniciativa da FIEP, em dar oportunidade aos pacientes da CRAVI, em 2008. É isso, Paraná,!Todos unidos pela democracia, direitos humanos, educação e, saúde e segurança pública! SSuptilmente e, de preferência, bem verde! Porque, a união faz a força, gerando sinergia transformando 2+2 em 5 e, não 4.
Que orgulho sinto, dos meus filhos terem nascidos no Hospital Paranaguá - Paranaguá, Paraná. Bem pertinho do Porto, (contaminou-se?). Estudado na Escola Estadual Francisco Derosso, no Xaxim e, na Escola Professor Elísio Vianna, no Guabirotuba. O mais velho, TDHA e, dislexo e Bipolar, recebeu tratamento na unidade Hauer de Saúde Pública. As terapias foram feitas em uma clínica psicológica lá no final da Rua Vicente Machado, quando eu residia na Rua Jorge Wendler, Xaxim. A falta de tratamento da dependência química, na saúde pública, eu compreendo. Afinal, na Clínica do Sol, por exemplo, atualmente, a diária custa R$ 350,00. Realmente é impossível de se pagar.
Mas, opções não faltam. Na clínica doutor Rotemberg, Hauer, o dr James, oferece atendimento de qualidade, confiança e, horário flexível e o valor é de R$ 85,00. Obrigada, dr. James. Não, não, afirmao que haja especulação nos preços cobrados. Desconheço qq custos de tratamento. E, a bem da verdade, aguentar esta turma, só com poucas horas diárias de trabalho.
Mais, Paraná, continuemos a luta, em prol da igualdade social!
Se quem cede alvará para Escola Unidos´pela Boçalidade no Brasil em Curitiba, assume o poder, agora nós conseguiremos!
Este blog, procurará fazer um pouco disso.
Afinal, prá que mais do que uma gleba de terra, 6 pés de bananas, 3 de jaboticaba, 1 de goiaba, 20 de couve, uma lera de cebola, 2 galinhas botando, um capado engordando, 1 vaca dando leite, o Rio Guaraú ao fundo, sua água caindo, e o seu vetor, abandonar 180° em prol de 90° em sua direção assim: "Eu preciso de você! Eu preciso de você!"
Falta um pé de jequitibá? Porque não plantou ainda?
É LULA!
Eu compreendo a complexidade. Não são raras às vezes, que rio, de ver cada um na sua caixinha, mas, ao mesmo tempo, sofro, pela incompreensão.
Não tem problemas...
São tantas coisas para se comprar e, a pagar.
Você errou?
Acertou?
Sonhou?
Mas, lembre-se: Foi preciso um operário assumir à presidência do Brasil para promover a economia de mercado. E receba o reconhecimento:
"É justo, neste momento, reconhecer no presidente Lula, além dos méritos inegáveis na manutenção da estabilidade econômica e no controle da inflação, herdadas do governo de Fernando Henrique Cardoso, e na prioridade que deu aos investimentos no campo social, a firmeza de negar apoio às tentativas de alteração da Constituição, que lhe permitiriam disputar agora um terceiro mandato. O que mobiliza as pessoas não são os compromissos que assumem entre si, mas os objetivos comuns que abraçam. "EMÍLIO ODEBRECHT
Há muito ainda a se fazer!
Sou Serra!
Agora, Dilma, é hora de alinhamento estratégico em torno da Brasil S/A e, não em torno de partidos, protestantes, católicos, negros, kilombos, louros, bran cos, negros, nordestinos, gaúchos, arrudas, serras, Losmas, araucárias....
Que orgulho!
Uma mulher, na presidência do Brasil. Parabéns!
Amigos da Escola! Um projeto: REDE GLOBO!
OAB Paraná: Muitas palmas!
Não quero ver no Brasil, redes de televisão vendendo peitos, bundas, Deus, chave do céu, produtos que fazem comerciais que desrespeitem a infãncia e/ou a adolescência. Vivemos em uma Democracia e, em uma era em que o poder está na conectividade em rede, sinto muito se tem engravatada querendo controle e por isso ficando mais louco do que eu, que sou uma bipolar que abraçou sua patologia. Seria o fim das meias verdades? A tecnologia não muda realidade alguma e, sim ajuda a expor situações que ajudam a resolver problemas. Pode ser que segundo São Mateus, não sirva mais.
Puts!
Criatividade, iniciativa, controle, inaginação, ética, globalização, política, lucros, alavancagem financeira, contas a pagar, horizontar (Há! Meu sol!), inovação, que beleza, DOV SEIDMAN,
COMO?
quinta-feira, 28 de outubro de 2010
segunda-feira, 4 de outubro de 2010
A VERGONHA DOS USADOS
“Freqüentemente amamos as coisas e usamos as pessoas, quando deveríamos amar as pessoas e usar as coisas."
Como gerir um sitema produtivo linear em um planeta finito e, ainda, permeado pela absolescência planejada ou percebida pelo mercado?
“Por ingenuidade produzimos coisas de grande poder, e agora servimos a essas coisas”. James Hollis
Certo dia, ao voltar com minha filha da terapia, avistei uma poltrona na calçada. Apenas mais um desses trecos que nós "humanos", atiramos por aí. Pensei com meus botões: "Seus pés devem ser de imbuia e perfeitos para reapreveitar para pés de um aparadouro". Mas minha vergonha não me permitiu recuperá-lo de seu abandono impróprio. Mas na calada da noite...
Bem, poderia estar diante de um filme cujo nome seria:"A vida é Bela ", se esta fosse a minha verdadeira vergonha. Poderia ser oriunda de minhas origens: Há nordestina! Descendente de escravos! O que poderia se esperar de quem cresceu à margem do Rio Canha? Viu só? Seriam todos problemas umbigais. Neste contexto, bastaria um decreto do ministério da saúde: "Senhores obstetras...!".Nos últimos tempos tenho me sentido oprimida, mal atendida pela instituição de ensino superior na qual confiei o meu intelecto e desreipetada em meu direito de consumiradora e cidadã pagadora de impostos por parte do Estado. Mas, essencialmente, sinto dor e vergonha. Dor por saber que não se pode confiar na condição ética das pessoas que deveriam prestar-lhe serviços de qualidade. Aliás, Alfred Sloan te paga prá quê? Ou, são bonzinhos e trabalham de graça? Adaptaram-se à condiçao? Estariam gozando nela? Combinam-se? Não tá feliz aí? Vá pescar!VergonhaEscute aqui, políticos trabalham de graça? Uma empresa faz recrutamento, seleção, processo de adaptação ao clima organizacional, avaliação de desenpenho e, se for o caso, justa-causa. E lá, como é?Você tem sede de que? Que bom se minha vergonha fosse assim ... de políticos.Vergonha só de políticos? Acreditem !Tenho sentido vergonha de ser gente! Considero inaceitável o que vi. Esse pessoal das leis usando pessoas para alcançar seus objetivos tribunais-bolsais. Ainda tem aquelas consultorias mussificadas e kinadas. Alimentam o caus da sociedade em detrimento do seu acalento. Escute aqui! Olha lá fora! Confira bem! Você já ergueu o muro da sua casa? E câmara? Colocou? Ainda não? Há Mané! Então você não sabe que o feitiço virar contra o feiticeiro é questão de dias. Espere prá ver! Sim. Todos somos vítimas deste modelo de visão não sistêmico que vivemos. Não adianta levar vantagem. Bem, compre um carrão. Coloque vidro blindado. E seus filhos? Mande estudar no exterior. Tudo resolvido.Pouco conteúdo? É. Mas não derrete conforme o dolé. Aliás, peraí, eu tenho mais o que fazer, vou terminar de tirar o pé daquela poltrona. Daqui pouco vão dizer que sou esquizofrêmica.
Será que não?
Pergunte pro Dupinel doutorado em educação para a boçaloidade lá do planeta júpiter .
Quer o atestado antes?
Da patologia?
Não! Este:"Amamos as coisas e usamos as pessoas".
Não! Este:"Amamos as coisas e usamos as pessoas".
Veja: A história das coisas: http://www.youtube.com/watch?v=lgmTfPzLl4E .
Este vídeo mostra os problema...s sociais...... e ambientais criados como consequência do nosso hábito consumista, apresenta os problemas deste sistema e mostra como podemos revertê-lo, porque não foi sempre assim. ...
MINHOCASA. CONHEÇA UMA SOLUÇÃO SIMPLES PARA O LIXO ORGÂNCOhttp://www.youtube.com/watch?v=v3lZszKqiEo
domingo, 3 de outubro de 2010
Desafios do Estado do Paraná
Um estadista é do que os paranaenses precisam
Precisamos do mercado para o que está à venda, e do Estado para o que não está. E juntos, "todos somos responsáveis por todos" e todos responsáveis por tudo, diante de todos".Comte-Sponville
Durante dois meses, 47 especialistas apontaram caminhos para o próximo governador promover o desenvolvimento do estado
Equilíbrio paNos últimos dois meses, a reportagem da Gazeta do Povo traçou um panorama dos principais desafios que o próximo governador terá de enfrentar para garantir o desenvolvimento do Paraná. Foram entrevistados 47 especialistas das mais diversas áreas do conhecimento e utilizados dados de 32 órgãos diferentes. Uma rápida conclusão que se pode tirar de todo esse levantamento é o seguinte: o escolhido nas urnas terá de assumir uma postura de estadista e romper com o modus operandi que imperou no Executivo nas últimas três décadas.
Apesar de vivermos em um estado desenvolvido economicamente e com destaque em algumas áreas, os textos publicados na série Desafios do Paraná mostram que há muito a melhorar. A violência se transformou em uma epidemia; o atendimento médico especializado está concentrado em poucos municípios; a nota média escolar, boa em relação ao resto do país, esconde desempenhos ruins; a infraestrutura está precária e barra o crescimento econômico. Tudo isso contribui para que mais da metade dos municípios paranaenses apresente índices de desenvolvimento humano abaixo da média nacional – uma chaga a mais num estado marcado pela grande desigualdade regional.
Saiba mais
Articulação políticaInfraestruturaSegurançaGestão eficienteDesenvolvimento sustentávelEducação fundamentalDesigualdades regionaisUniversidades e inovaçãoSaúdeFontes
Confira os especialistas ouvidos pela Gazeta do Povo para as reportagens Desafios do Paraná, publicadas nos últimos dois meses.
Álvaro Cabrini Júnior, Anderson Furlan, Ângelo Priori, Ângelo Souza, Ardisson Akel, Augusta Pelinski, Belmiro Valverde Jobim Castor, Carlos Augusto Albuquerque, Carlos Eduardo Sanches, Carlos Mello Garcias, Christian Luiz da Silva, Dálio Zippin Filho, Denis Alcides Rezende, Denis Mizne, Dennison de Oliveira, Ednéia Consolin Poli, Fabiana Scarparo Naufel, Fabio Doria Scatolin, Francisco Batista Júnior, Francisco Gomide, Gilmar Lourenço, Jandir Ferrera de Lima, Joelma de Souza Carvalho, Jorge da Silva Giulian, José Fernando Macedo, José Gomes Temporão, José Lucio Glomb, Maçazumi Furtado Niwa, Marcos Cordiolli, Marcos Verlaine, Mário Neves de Azevedo, Mário Stamm, Marlei Fernandes de Carvalho, Nelson Costa, Paulo Ceschin, Paulo de Oliveira Perna, Pedro Bodê, Rafael Filippin, Rafael Fuentes, Ricardo de Oliveira, Rodrigo Pironti Aguirre de Castro, Romualdo Portela, Ronald Dauscha, Rosângela Pontili, Teresa Urban , Vladimir Passos de Freitas e Wolney Betiol.
A tarefa de governar o Paraná, portanto, é muito complexa. Os dois principais candidatos – Osmar Dias (PDT) e Beto Richa (PSDB) – sabem das dificuldades inerentes ao cargo. A principal delas é orçamentária. Não há sobras para ampliar os investimentos. É preciso remanejar ou arrecadar mais. Além disso, muitos projetos esbarram em entraves ambientais (como as obras de infraestrutura) ou legais (limite para contratação de servidores).
Os especialistas consultados ao longo dos dois últimos meses apontaram diversos caminhos para contornar esses e outros obstáculos. Mas todos esperam que o eleito para governar o Paraná seja um grande líder, desprendido dos interesses puramente partidários. “Independentemente do partido pelo qual o próximo governador se eleger, a partir do momento em que assume o cargo, ele passa a ter uma função institucional muito maior do que o partido ou as alianças”, observa o presidente da Associação dos Juízes Federais do Paraná (Apajufe), Anderson Furlan.
Segundo o professor de Ciência Política Ricardo de Oliveira, da Universidade Federal do Paraná (UFPR), o novo chefe do Executivo precisará se desprender dos acordos eleitorais e buscar pessoal qualificado para compor o primeiro escalão de seu governo. Ele diz que com isso é possível, por exemplo, coibir o desvio de dinheiro público e outras irregularidades cometidas pela Assembleia Legislativa nos últimos anos, as quais foram mostradas pela Gazeta do Povo e pela RPC TV na série Diários Secretos. “Os últimos governadores foram, de certa maneira, cúmplices com o atraso moral da Assembleia. O Ney Braga modernizou mais a elite política do que Jaime Lerner e Roberto Requião, que buscaram secretários nos mesmos círculos fechados da elite política”, argumenta.
Projeção nacional
“O próximo governador deve exercer um papel de liderança não apenas no estado, mas em toda a nação. O Paraná não merece ser coadjuvante. Há um papel principal a ser exercido, e o governador precisa liderar isso. Precisamos de um verdadeiro estadista”, observa o presidente da OAB-PR, José Lucio Glomb.
O presidente da Federação das Associações Comerciais, Industriais e Agropecuárias do Paraná (Faciap), Ardisson Akel, diz que uma característica fundamental para o próximo governador é a interlocução. “Ele deve ouvir todos os setores da sociedade. Para isso ocorrer de fato, há a sugestão de criar um conselho de desenvolvimento econômico e social, representativo de todas as regiões. O próximo governador deve ter os olhos e ouvidos bem abertos para toda a sociedade.”
Com uma campanha polarizada por dois candidatos, são grandes as chances de a disputa se encerrar hoje. Por isso a Gazeta do Povo se antecipa ao resultado e elenca os principais desafios que o próximo governador – eleito agora ou em segundo turno – terá de enfrentar.
Um governante para entrar na história
Além de se projetar nacionalmente, o próximo governador também pode conquistar um espaço na história do Paraná. Há bons modelos para se seguir, no passado um pouco distante: Bento Munhoz da Rocha Netto e Ney Braga. O primeiro governou o Paraná de 1951 a 1955; o segundo teve duas gestões: de 1961 a 1965 e de 1979 a 1982.
Pelas suas realizações, Bento Munhoz foi considerado o paranaense do século. A eleição foi promovida pela Gazeta do Povo no fim de 2008 e contou com a participação de 100 personalidades de destaque no Paraná. O seu governo foi responsável pela construção do Centro Cívico de Curitiba, da Biblioteca Pública e do Teatro Guaíra; pela federalização da Universidade do Paraná (atual UFPR); e pela criação do primeiro Plano Estadual Rodoviário do Paraná e da Copel.
Ney Braga ficou em segundo lugar nessa pesquisa. Entre suas principais contribuições estão a Companhia de Desenvolvimento do Paraná (Codepar), convertida em Banco de Desenvolvimento do Paraná (Badep), em 1968; e a criação da Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar).
“Nada impede que o próximo governador entre para a história. Claro que o momento é outro, o país mudou muito. Mas a possibilidade de termos um governante de alta categoria existe, basta que ele faça as escolhas certas”, avalia Belmiro Valverde Jobim Castor, professor do Doutorado em Administração da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR).
O cientista político Ricardo de Oliveira, da Universidade Federal do Paraná, concorda com essa visão. “Depende do perfil administrativo do próximo governador, se ele terá vontade de renovar a política e se dedicar a algumas áreas. Em Ciência e Tecnologia, por exemplo, há quase tudo para fazer.”
ra atender a todas as demandas
Especialistas afirmam que uma reforma administrativa e um planejamento estratégico ajudariam o próximo governador a melhorar os serviços públicos
Qualquer dos candidatos que vença a disputa pelo governo do Paraná terá grandes dificuldades para implantar todas as promessas feitas durante a campanha. O motivo é bastante simples: os recursos são insuficientes. Em 2009, por exemplo, mais da metade do orçamento estadual foi usado para o pagamento de pessoal e encargos (45,3%), na amortização da dívida (7%) e no pagamento de juros (3,3%). O montante destinado aos investimentos foi de apenas 6,2%, equivalente a R$ 1,28 bilhão.
Mudar esses porcentuais é uma tarefa bastante complexa, mas perfeitamente factível, segundo especialistas ouvidos pela Gazeta do Povo. O que o próximo governador precisa fazer é modernizar a gestão do Executivo e fazer um planejamento estratégico para os próximos dez anos, pelo menos.
“O manejo dos recursos públicos necessita ser melhor direcionado, pois não são poucas as vezes em que eles são usados em atividades não essenciais. Com uma eficiente técnica de gestão, agregada à análise jurídica e orçamentária, é possível sanar inúmeras deficiências nas áreas de saúde, educação, segurança e infraestrutura, dentre outras”, observa Rodrigo Pironti Aguirre de Castro, presidente da Comissão de Gestão Pública da OAB no Paraná.
O primeiro passo para isso é uma reforma administrativa, explica Belmiro Valverde Jobim Castor, professor do Doutorado em Administração da PUCPR. “É preciso reorganizar todo o Poder Executivo. A última reforma é de 1974 e está totalmente anacrônica”, afirma. Segundo ele, essa nova lei terá que disciplinar, entre outras coisas, os cargos em comissão e a relação do poder público com as organizações não governamentais.
De acordo com dados da Secretaria da Administração e Previdência, o governo estadual tem hoje 4 mil cargos em comissão. Desses, a grande maioria (62%) é ocupada por pessoas sem vínculo com as carreiras públicas.
“Os cargos em comissão são uma verdadeira metástase cancerosa e viraram febre no Paraná. O problema não é apenas a possibilidade de colocar pessoas desqualificadas para ocupar cargos de chefia, mas também submeter essas pessoas às solicitações mais absurdas, por não terem estabilidade e temerem perder as vantagens”, avalia Valverde.
O professor da PUCPR, doutor em Administração Pública, sugere que o próximo governador corte o número de comissionados em pelo menos 80%. Os candidatos Beto Richa (PSDB) e Osmar Dias (PDT) não se comprometeram com metas de corte dos comissionados. Ambos dizem que é preciso fazer um estudo aprofundado da situação atual.
Paulo Salamuni (PV) foi o único que propôs um porcentual de corte: 25%, como “meta inicial”. Luiz Felipe Bergmann (PSol) afirma que os cargos de confiança “devem ser ocupados por servidores de carreira”. Os demais candidatos não enviaram suas propostas.
Estratégias
Os cidadãos paranaenses precisam exigir do próximo governador um planejamento estratégico, diz o professor da PUCPR Denis Alcides Rezende. “Os candidatos têm planos de governo, que são uma mera carta de intenções. O planejamento deve contemplar as múltiplas e diferentes regiões do estado, levando em conta todas as desigualdades sociais e econômicas. Outra vertente é definir as ações para cada temática pública: saúde, segurança, educação, turismo etc.”, explica. Segundo ele, o governador precisa pensar no estado, e não apenas no mandato – e possível reeleição. “É preciso planejar por pelo menos dez anos, fora as obras de infraestrutura, que exigem um horizonte ainda mais largo.”
Todas essas ações precisam ser feitas com muita transparência, de modo a permitir o controle público. O Observatório Social do Paraná (OSP), que deve ser instalado em 2011, fará o acompanhamento dos gastos estaduais. “Todo passo de caminhada é importante, e ela está só começando. É preciso criar mecanismos mais simplificados de aceso à informação. O estado precisa ser mais profissional”, avalia o diretor institucional do OSP, Sir Carvalho.
Qual é a fonte de dinheiro para investimentos?
Os dois principais candidatos ao governo do estado, Beto Richa (PSDB) e Osmar Dias (PDT), têm propostas diferentes para aumentar a capacidade de investimento do estado. O tucano aposta na redução dos gastos de custeio e no enxugamento da máquina; o pedetista diz que é possível aumentar a arrecadação, por meio do incentivo à formalização da economia.
Atualmente, a capacidade de investimento do Paraná é bastante limitada, e é menor do que o montante gasto com amortização da dívida e pagamento de juros (veja infográfico). O principal componente dessa obrigação decorre da privatização do Banestado, em 1998. Na época, o estado emprestou R$ 5,7 bilhões para reestruturar o banco antes de vendê-lo; de lá para cá, já pagou R$ 7,7 bilhões, e ainda deve R$ 8,4 bilhões.
Em abril deste ano, a bancada federal do Paraná conseguiu derrubar a multa aplicada pelo governo federal pelo descumprimento de um contrato decorrente da privatização. Isso deu um fôlego de R$ 1,1 bilhão ao caixa estadual. O senador Osmar Dias, um dos líderes do movimento, diz que é possível fazer novas renegociações para resolver outro imbróglio relacionado ao Banestado. O Itaú, que adquiriu o banco estadual, tem a receber R$ 1,6 bilhão do governo paranaense por conta de títulos emitidos por outros estados. Se o Paraná não pagar, pode perder o controle acionário da Copel, o qual foi dado como garantia. Beto Richa também afirmou, sem citar diretamente os bancos, que pretende renegociar a dívida estadual.
Luz amarela da LRF já está acesa
O Paraná precisa de mais policiais nas ruas, mais professores e médicos. Mas a contratação de mais pessoal esbarra na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), que determina que os estados gastem, no máximo, 49% da arrecadação com a folha de pagamento. O limite prudencial é de 46,5%. O Paraná está próximo de chegar a esse porcentual. De janeiro a abril de 2010, foram utilizados 45,5% da receita corrente líquida para pagamento de pessoal.
Entre os sete estados do Sul e do Sudeste, o estado fica atrás apenas de Minas Gerais, que no primeiro quadrimestre deste ano gastou 46,53% com a folha de pagamento, de acordo com dados do Tesouro Nacional. Esse porcentual elevado é um dos pontos negativos da gestão de Aécio Neves (PSDB), a qual é considerada um modelo a ser seguido pelos candidatos Beto Richa e Paulo Salamuni. Osmar Dias e Luiz Felipe Bergmann não revelaram se seguiriam os passos de algum governador.
De acordo com o professor Belmiro Valverde, é possível enxugar a máquina para realizar outras contratações. Ele lembra que, quando foi secretário de estado pela primeira vez, em 1974, havia 11 secretarias estaduais. Hoje há pelo menos 30, entre as oficiais e as especiais, e outros órgãos com status semelhante. “Para cada uma há uma estrutura burocrática, de planejamento, de acompanhamento e fiscalização que não resulta nos produtos sociais como segurança e saúde.”
Denis Rezende, da PUCPR, pondera que a ampliação do quadro de funcionários não significa, necessariamente, que os serviços públicos serão melhores. Para ele, com um bom planejamento estratégico, o poder público pode fazer muitas parcerias com a iniciativa privada, o que daria uma folga ao caixa do governo.
sábado, 2 de outubro de 2010
Sejamos responsáveis por todos e por tudo
"A-do-e-cer - 'A doença do ser'. Eu tive um sonho onde todos estávamos conectados pelo cordão umbilical." Mana Menezes- Conectar-se pelo Cordão/Connecting through the cord
Precisamos do mercado para o que está à venda, e do Estado para o que não está. E juntos, "todos somos responsáveis por todos" e todos responsáveis por tudo, diante de todos".
Comte-Sponville
“Por ingenuidade produzimos coisas de grande poder, e agora servimos a essas coisas”. James Hollis
“Freqüentemente amamos as coisas e usamos as pessoas, quando deveríamos amar as pessoas e usar as coisas."
'A doença do ser', Mana é impossível lembrar suas palavras e não conectá-las às mais profundas reflexões. A reportagem de ontém na Folha sobre O mal de Alzheimer - A doença da família, é uma delas. Existem muitas doenças da famílias por aí manifestando-se de maneira invisível e inconsciente. Ao meu ver drogadição, alcoolismo e, os pequenos transtornos psiquiátriácos ainda náo diagnosticasticados, conncientizados e, tratados desde de tenra idade, são alguns.
“Freqüentemente amamos as coisas e usamos as pessoas, quando deveríamos amar as pessoas e usar as coisas."
'A doença do ser', Mana é impossível lembrar suas palavras e não conectá-las às mais profundas reflexões. A reportagem de ontém na Folha sobre O mal de Alzheimer - A doença da família, é uma delas. Existem muitas doenças da famílias por aí manifestando-se de maneira invisível e inconsciente. Ao meu ver drogadição, alcoolismo e, os pequenos transtornos psiquiátriácos ainda náo diagnosticasticados, conncientizados e, tratados desde de tenra idade, são alguns.
Exemplo: Lidar com uma criança portadora de TDAH, na família ou em sala de aula requer maturidade e estratégias impossível de se conseguir apenas com uma dedicação e/ou paternidade amorosa.
Mas, tudo bem, tá tudo muito! "Cada homem é diferente do outro. Àquela psicologia que disser compreendêlo 100%, grite-lhe: É MENTIRA!" Winfried Böhm (palestra - FAE - Curtiba, com lançamento de livro), educação às vezes sem pensar, à pedagogia cabe pensá-la. Talvez, poderíamos fazer a seguinte afirmação: CAbe à pedagogia pensar os problemas realacioandos ao ensinop formal e, à educação resolvê-los na práxis projetando um novo amanhã. Sem jamais esquecer da educação do educador. Tendo em mente que precisamos dos vários conhecimentos para entender uma realidade que por sua vez se dá a partir do encontro das diferenças, produzindo algo novo, confuso, ainda a ser decifrado e disseminado. Donde a necessidade da interdisciplinaridade, com um olhar epistemológico convergente, que não vê a partir de uma uníca história e/ou de conhecimentos prévios em nível de reflexão ultracientífico para o entendimento de uma situação social. Do mesmo autor.
terça-feira, 24 de agosto de 2010
Planejamento Estratégico Paraná
“A inteligência coletiva é fundamental na dinâmica global dos negócios nos dias de hoje” (Guy Kawasaki*). E, porque não no governo? Conforme defendeu Henry Etzkovitz, ao cunhar o termo "Hélice tríplice" (governo-universidade-indústria) em 1990?**
Estarei torcendo e cobrando a implementação do Planejamento Estratégico Paraná. É isto, inovação e desenvolvimento local conforme defendi neste blog em 2008 ao participar de eventos ligados à sustentabilidade***. Dr. Rodrigo (FIEP), quando a presidente do Flamengo afirmou: "A torcida, ,chora, clama e sangra, eu sabia do que ela falava. A restauração já foi feita. Estarei acompanhando o seu rabalho em favor do desenvolvimento sustentável do Estado do Paraná.*http://www.anpei.org.br/imprensa/noticias/inovar-nao-e-lancar-produtos-perfeit/os
**http://www.conhecimentoeinovacao.com.br/materia.php?id=352
***
quarta-feira, 18 de agosto de 2010
sábado, 14 de agosto de 2010
O VALOR DO AMANHÃ
Intimada por uma de minhas filhas, estou fazendo uma faxina no estoque de revistas velhas. Costumo fazer uma certa seleção nos artigos antes de jogá-laas e, dentre estes, encontrei uma entrevista com você que me fez recordar do seu livro. Quando, por volta do seu lançamento, vi uma entrevista com você, pensei :"economia, filosofia...., deve ser coisa boa! Imediatamente o comprei e li". Quero que saiba que compartilho de suas idéias, mas, essencialmente, desejo registrar nesse blog, o VALOR DO AMANHÃ para um amanhã com valor. Que bom!
terça-feira, 10 de agosto de 2010
PAI
Pai, Zé. Pois é!
Tenho muitas lembrancas: Boas e ruins;
Do seu alcoolismo e do comportamneto violento no lar, nunca esqueci;
Da vó paterna maníaca depressiva, tudo entendi!
Mas o colo, no terreiro de chão batido e as estórias de céu, inferno, bruxas, fadas, lobos, onças e reis, é o que guardo de ti;
Meu Pai, Zé!
Tenho muitas lembrancas: Boas e ruins;
Do seu alcoolismo e do comportamneto violento no lar, nunca esqueci;
Da vó paterna maníaca depressiva, tudo entendi!
Mas o colo, no terreiro de chão batido e as estórias de céu, inferno, bruxas, fadas, lobos, onças e reis, é o que guardo de ti;
Meu Pai, Zé!
sexta-feira, 6 de agosto de 2010
quarta-feira, 4 de agosto de 2010
terça-feira, 3 de agosto de 2010
IMAGINAÇÃO
Imagine: Medalhado, logo criticado;
O que são metas? Sonhos mensuráveis?
A clínica do Ouvido da República sem granito, sem arapuca e, com atendimento humanizado;
Eu imagino, o Dupinel, preocupado com minha loucura e, não meus dias de T; e, entendi na transacional: "Criança é vista como fonte da criatividade, recreação e procriação, a única fonte de renovação na vida".
Eu imagino, o Dupinel, preocupado com minha loucura e, não meus dias de T; e, entendi na transacional: "Criança é vista como fonte da criatividade, recreação e procriação, a única fonte de renovação na vida".
Quem sonhou: "PUCPR, POSITIVO INFORMÁTICA, REDE GLOBO, JORNAL NACIONAL, GASOSA CINI E, O FORD PRETO..."
O Lula errou? Acertou? Sonhou?
O DEM errou? Acertou? Sonhou? Ou, comprou?
Prá ganhar quanto?
Eu? Tô pagando!
segunda-feira, 2 de agosto de 2010
JORNAL NACIONAL
Que Beleza!
Televisão gratuita e com informação de qualidade. Veja todos os cuidados na hora da compra de seu imóvel.
Acreditem! Nasci em 1900 e antigamente, fico realmente muito feliz de ver que agora no Brasil estamos tendo uma REDE DE TELEVISÃO que respeita a inteligência dos brasileiros. Vender peitos, bundas, chave do céu, tórax, panturrilhas, Deus, política podre não nos serve mais. Queremos informações para decidirmos com segurança o que queremos para este BRASIL que com certeza muitos gringos invejam. Não queremos que os nossos "índios" trabalhem à base de cachaça.
TÁ PAGANDO QUANTO? NADA! Apenas utilizo-me do princípio da investigação apreciativa:"valorize as forças que as fraquezas se tornarão insignificantes". Aprendoi com o Rodrigão. Pior que foi a partir da Globo, no GLOBO RURAL, que tive inspiração. Este programa mostrou há algum tempo, a inveja boa que vinha permeando as atividades de agricultores no interior de Santa Catarina, quando algumas famílias passaram a praticar a agricultura com preservação do meio ambiente. O que eu quero? SER FELIZ num país lindo como o nosso! E para isso qualquer pé-de-galinha basta-me! Faço um sopaço. E, que o pouco de inteligência que eu tenho seja respeitado. Ô, jabulada, Ana Maria, que provar? Passe aqui em casa. Detalhe: acabou a mimosa do pé. Mas o gasosão do Hugo Cini e o Leite Quente, a gente dá jeito. Ah, Marino! Que pena que você não entendeu que aqui em casa o negócio é fogo. Fogo na churrasqueira, fogo na lareira, no fogão à linha e muito, muito fogo, no cooktop de 5 bocas da FISCHER, paranaense da BOA.
VIU? ENTENDEU? Ô, professor Paulo, quer que que eu desenhe?
"É GLOBELEZA, COM CONTEÚDO!"
Televisão gratuita e com informação de qualidade. Veja todos os cuidados na hora da compra de seu imóvel.
Acreditem! Nasci em 1900 e antigamente, fico realmente muito feliz de ver que agora no Brasil estamos tendo uma REDE DE TELEVISÃO que respeita a inteligência dos brasileiros. Vender peitos, bundas, chave do céu, tórax, panturrilhas, Deus, política podre não nos serve mais. Queremos informações para decidirmos com segurança o que queremos para este BRASIL que com certeza muitos gringos invejam. Não queremos que os nossos "índios" trabalhem à base de cachaça.
TÁ PAGANDO QUANTO? NADA! Apenas utilizo-me do princípio da investigação apreciativa:"valorize as forças que as fraquezas se tornarão insignificantes". Aprendoi com o Rodrigão. Pior que foi a partir da Globo, no GLOBO RURAL, que tive inspiração. Este programa mostrou há algum tempo, a inveja boa que vinha permeando as atividades de agricultores no interior de Santa Catarina, quando algumas famílias passaram a praticar a agricultura com preservação do meio ambiente. O que eu quero? SER FELIZ num país lindo como o nosso! E para isso qualquer pé-de-galinha basta-me! Faço um sopaço. E, que o pouco de inteligência que eu tenho seja respeitado. Ô, jabulada, Ana Maria, que provar? Passe aqui em casa. Detalhe: acabou a mimosa do pé. Mas o gasosão do Hugo Cini e o Leite Quente, a gente dá jeito. Ah, Marino! Que pena que você não entendeu que aqui em casa o negócio é fogo. Fogo na churrasqueira, fogo na lareira, no fogão à linha e muito, muito fogo, no cooktop de 5 bocas da FISCHER, paranaense da BOA.
VIU? ENTENDEU? Ô, professor Paulo, quer que que eu desenhe?
"É GLOBELEZA, COM CONTEÚDO!"
TAPINHA DÓI, SIM!
"... estabelecer regras claras e consistentes, com apontamento das possíveis consequências. Isso é educar. A palmada, faz a criança interroper a "arte" pela dor sentida, trata-se de um resultado momentâneo." Lídia Weber
Nos acostumamos: Ah! É assim mesmo. Estudo recente mostra que violência psicológica, negligência e agressões físicas contra crianças são muito mais frequentes do que o reportado pelos médicos em hospitais de emergência. Para falar sobre o delicado problema da violência na infância, o Estúdio CH desta semana (17/06/2009) recebe a autora da pesquisa, a pediatra Anna Tereza Soares de Moura, da Uerj.Veja: http://cienciahoje.uol.com.br/podcasts/031-Violencia-contra-a-crianca.mp3/view
Nos acostumamos: Ah! É assim mesmo. Estudo recente mostra que violência psicológica, negligência e agressões físicas contra crianças são muito mais frequentes do que o reportado pelos médicos em hospitais de emergência. Para falar sobre o delicado problema da violência na infância, o Estúdio CH desta semana (17/06/2009) recebe a autora da pesquisa, a pediatra Anna Tereza Soares de Moura, da Uerj.Veja: http://cienciahoje.uol.com.br/podcasts/031-Violencia-contra-a-crianca.mp3/view
PEQUENO TRATADO DE POLIDEZ (Paula Gomide)
A doutora Paula Gomide (UFPR), defende a educação permeada por valores e, entende que polidez é altivez e, não subserviência . Mas como criar uma lei para obrigar os pais a ensinarem valores aos filhos? Indaga.
Afirma que a violência faz a criança ficar com raiva e medo, tendendo a se tornarem infratoras e que os seus pais correm o risco de perder o poder sobre a família. A pesquisadora que nos últimos 5 anos vem estudando o comportamento moral, defende-o como o grande inibidor do comportamento antissocial. As pessoas que têm virtudes - justiça, polidez, soladariedade - não roubam, não maltratam, não passam por cima, são menos propensas aos disúrbios emocionais. Defende que o comportamento moral torna as relações muito maiores e que deve ser aprendido por todos, cabendo à psicologia ensinar aos pais como educarem os seus filhos. Gazeta do Povo, 9 de agosto de 2010.
"Educar uma criança é socializá-la"
Acontece que, hoje, os adultos estão tão ocupados consigo mesmos que têm dificuldade em ter esse trabalho com as crianças: esperam que elas acatem s regras de primeira. Esquecemos o que é ser criança. É sempre bom lembrar que educar uma criança é socializá-la, ou seja, introduzí-la no mundo doo convívio civilizados. Batr em uma criança para ensinar a ela que é preciso saber esperar, mostrar rspeito pelo outro, relacioanr-se com boas maniras e aceitar alguns impedimentos na vida não faz o menor sentido, portanto. É contráditório. Rosely Sayão (Equilíbrio - Folha, 27 de julho de 2010)
"Não existe palmada bem dada"
A neurociência já demonstrou: "Violência não importa em qual forma, gera violência".Funciona igualmente em camundongos e nos humanos: o cérebro que rcebe maus tratos na infância sofre várias mudanças. Resultado? Crianças que recebem restrição corporal, palmadas, sacudidas ou abuso verbal (castigos que muitos consideram brandos) se tornam adultos com propensão a comportamento antissocial e agrssivo, transtornos de ansiedade, depressão, alcoolismo e outras formas de dependência química. Evidentemente, que, graças a resiliência do cérebro humano, excessões existem! Antídoto contra isso? Chama-se carinho, apoio moral, bons exemplos, conversa e muita compreensão.Suzana Herculano-Houzel(Equilíbrio, Folha 27 de julho de 2010)
Não bata, eduque! Não está na hora de um novo olhar? Se não for agora e com você, quando?
"Se a criança desobedece, faz birra ou, é hostil, os únicos responásveis são os pais.
A violência psicológica, a educação pela culpa, o suborno, a chantagem emocional e as expectatrivas desmedidas sobre os filhos são muioto danosas. Isso não justifica o uso da palamada, apenas revela que, em matéria de socialização dos filhos, os pais devem ser humildes e perceber que ainda têm muito a aprender. Pesquisas relaizadas em universidades revelou que apenas 26% deles, nunca sofreram violência na infância.e, 43% foram educados com raquetes, escovas de cabelo, cintas....'
Lídia Weber (Gazeta do Povo, 28 de julho de 2010), autora do livro: Eduqie com carinho eamor;equilíbrio entre amor e limites.
- Conheça a pesquisa feit pelas pesquisadoras: JULIANA BAZZO E TATYANE NUMES, em Curitiba. Sobre danos causados por mau-tratos psicológicos nas famílias e escola. É o tipo de coisa que fazemos sem nunca pararmos para repensar, igual o liuxão da NOVA CAXIMBA, que teremos em breve em Curitiba, a cidade ecológica, que manda os cidadãos que necessitam renovar carteira de motoristas à dezenas de kms de suas residências. Esta foi a gestão municipal do atual canditado a governo do estado, que eu, só o tenho na mente, como sendo o estado verde das araucárias. Não, não sou panaense. Escolhi, morar aqui. VEJA: o crime perfeito que com certeza muitas famílias cometem sem saber. Que bom!Sérgio Groisman:
- www.geocities.ws/ocrimeperfeito/OCrimePerfeito.pdf
Serginho Groisman: http://tvglobo.altashoras.globo.com/vida-inteligente-na-madrugada/2010/06/24/envie-seu-video-para-a-campanha-contra-o-bullying/.
É GLOBO?
É UMA BELEZA!
- O DANO NO ASSÉDIO MORAL NA FAMÍLIA BRASILEIRA:
- www.ceap.br/tcc/TCC12122008111806.pdf
- lAnna Tereza Soares de Moura, da Uerj.Veja: http://cienciahoje.uol.com.br/podcasts/031-Violencia-contra-a-crianca.mp3/view
Limites Educar um filho
Dos doze trabalhos atribuídos a Hércules, o primeiro – matar o leão de Neméia – poderia ser substituído por educar um filho nos dias de hoje e numa cidade grande.
São tantas as vicissitudes, os conflitos e também as alegrias que, ao assumir o papel de pai ou mãe, fecham-se as portas do purgatório. Ao ter um filho, “perde-se o direito de se aposentar do papel de pais”. (Tânia Zagury, educadora carioca)
Ser pai e mãe é:
1) Impor limites. Ter autoridade sem ser autoritário, para não sucumbir à tirania do filho. A autoridade, quando exercida com equilíbrio, é uma manifestação de afeto e traz segurança. São pertinentes as palavras de Marilda Lipp, doutora em Psicologia em Campinas: “O comportamento frouxo não faz com que a criança ame mais os pais. Ao contrário, ela os amará menos, porque começará a perceber que eles não lhe deram estrutura, se sentirá menos segura, menos protegida para a vida. Quando os pais deixam de punir convenientemente os filhos, muitas vezes, pensam que estão sendo liberais. Mas a única coisa que eles estão sendo é irresponsáveis”.
2) Transmitir valores. O filho precisa de um projeto de vida. Desde pequeno, é importante o desenvolvimento de valores intrapessoais – como ética, cidadania, solidariedade, respeito ao meio ambiente, auto-estima – que ensejem adultos flexíveis e versáteis que sabem resolver problemas e são abertos ao diálogo, às mudanças e às novas tecnologias.
3) Valorizar a escola e o estudo. Os educadores erram sim! E os pais também! Pequenas divergências entre a escola e a família são aceitáveis e quiçá salutares, uma vez que educar é conviver com erros e acertos. O filho precisa desenvolver a tolerância, a ponderação, preparando-se para uma vida na qual os conflitos são inevitáveis. No entanto, na essência, deve haver entendimento entre pais e educadores. O filho é como um pássaro que dá os primeiros vôos. Família e escola são como duas asa: se não tiverem a mesma cadência, não haverá uma boa direção para o nosso querido educando.
4) Dar segurança do seu amor. Importa mais a qualidade do afeto que a quantidade de tempo disponível ao filho. É preciso nutri-lo afetivamente, pois a presença negligente é danosa para o relacionamento. A paternidade responsável é uma missão e um dever a que não se pode furtar. No entanto, vêem-se filhos órfãos de pais vivos. A vida profissional, apesar de suas elevadas exigências, pode muito bem ser ajustada a uma vida particular equilibrada.
5) Dedicar respeito e cordialidade ao filho. Tratá-lo com a mesma urbanidade que tratamos nossos amigos, imprimindo-lhe um pouco de nós pelo diálogo franco e adequado à sua idade.
6) Permitir que, gradativamente, o filho se resolva sozinho às situações adversas. A psicóloga Maria Estela E. Amaral Santos é enfática: “Um filho superprotegido possivelmente será um adulto inseguro, indeciso, dependente, que sempre necessitará de alguém para apoiá-lo nas decisões, nas escolhas, já que a ele foi podado o direito de agir sozinho.”
O caminho da evolução pessoal não é plano e nem pavimentado. Ao contrário, é permeado de pedras e obstáculos, que são as adversidades, as frustrações, as desilusões, etc. Da superação das dificuldades advêm alegrias e destarte aprimora-se a autoconfiança para novos embates. Há momentos em que os pais devem ser dispensáveis. Usando uma feliz expressão da psicóloga Lídia Weber (UFPR) “devemos dar-lhe raízes e dar-lhe asas”.
7) Consentir que haja carências materiais. Cobrir o filho de todas as vontades (brinquedos, roupas, passeios, conforto, etc.) é uma imprevidência. Até quando vão perdurar essas facilidades? Disponibilizamos prioritariamente aquilo que não tivemos em nossa infância. Mas cabe a pergunta: estamos lhe dando aquilo que efetivamente tivemos e fomos felizes por isso?
8) Conceder tempo para ser criança (ou adolescente). Não se deve sobrecarregar o filho com agenda de executivo: esportes, línguas, música, excesso de lições atividades sociais, etc. Se queimarmos etapas de seu desenvolvimento, ele será um adulto desprovido de equilíbrio emocional. Nosso filho precisa brincar, partilhar, conviver com os amigos, desenvolvendo, assim, as faculdades psicomotoras e a sociabilização.
9) Desenvolver bons hábitos alimentares e exrecícios físicos. A saúde é um dos principais legados, e não se pode descurar. Nosso filho será uma criança e um adulto saudável pela prática regular de esportes e pela ingestão diária de proteínas, frutas, verduras, legumes e muita água. Não se pode esquecer o Sol nos horários recomendados. Tais hábitos promovem o bem-estar, a auto-estima e a boa disposição para a vida.
10) Convencer o filho a assumir tarefas do lar. Certamente haverá resistência, mas ele deve ter responsabilidades em casa, assumindo algumas tarefas domésticas, como limpar o tênis, fazer compras, lavar louça, tirar ou colocar a mesa, etc. é indispensável que tenha hábitos de higiene e mantenha arrumado seu quarto.
Teria Hércules sido bem sucedido? Em meio a tantas vicissitudes do mundo moderno, você pai ou mãe e eu chegamos, talvez, a um consenso: educar bem um filho corresponde não a um, mas a doze trabalhos atribuídos ao nosso herói mitológico. Mas vale a pena!
O filho não vem ao mundo acompanhado de um manual de instruções e nem tampouco lhe será concedido um certificado de garantia. Isso posto, educar é conviver com erros e acertos. Mais acertos, proporcionalmente ao diálogo e à ternura.
E para finalizar: nós, pais, educamos pouco através de cromossomos e muito através de “como somos”. Jacir J. Venturi
Castigo físico agora é crime - 23/01/2006 - Infrator passará por acompanhamento psicológico
É proibido qualquer tipo de castigo físico em crianças e adolescentes. A medida foi aprovada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania e o documento será encaminhado ao Senado, sem necessidade de ser votado pelo plenário da Câmara. A punição corporal da criança ou adolescente sujeitará aos pais, professores ou responsáveis às medidas previstas no Estatuto da Criança e do Adolescente. Entre as medidas tomadas, estão o encaminhamento do infrator a um programa oficial ou comunitário de proteção à família, tratamento psicológico e cursos ou programas de orientação.
Fonte: (Tribuna do Paraná, p. T2; Gazeta do Povo – PR, p. 13 – 21/01; Hoje-PR, p. 4; Tribuna do Norte – PR, p. 6, 22/01)
Um tapinha dói, sim!
Pesquisas desmentem a crença popular de que a palmada serve como meio educativo. A longo prazo, ela não funciona e ainda traz danos emocionais
Bater em outro adulto é agressão. Em um animal, crueldade. Em criança, sob pretexto da “educação”, é permitido. E não se fala em covardia, no fato de que qualquer adulto que queira bater em uma criança será bem-sucedido, dada a diferença de porte físico.
Hoje aguardando deliberação da mesa diretora da Câmara Federal para ser votado em plenário, o Projeto de Lei nº 2654 de 2003, que ficou conhecido como Projeto da Palmada, proíbe qualquer tipo de violência perpetrada por pais, responsáveis ou educadores, mesmo sob a alegação de que seja usada para educar.
O projeto deu o que falar. Muitos pais e até alguns profissionais vieram a público para defender o chamado psicopata. Não é para menos, já que a palmada faz parte da cultura nacional há 500 anos. Os índios repudiavam o ato de bater nas crianças e a punição física chegou ao país com os padres jesuítas.
A crença de que a palmada funciona como meio de educar é fomentada principalmente porque, de imediato, ela dá resultado. “A criança pára de fazer na hora o que está fazendo, pó causa da dor. Mas ela não aprende o que fez de errado. Hoje está provado cientificamente que a longo prazo ela não funciona”, garante a doutora em Psicologia Lídia Weber, coordenadora de Núcleo de Análise do Comportamento e do Projeto Criança da UFPR.
A criança que apanha aprende a ter medo. “Se apanho porque não posso abrir a geladeira só não abro quando tiver alguém olhando. Quando não tiver ninguém por perto, a coisa mais gostosa de fazer vai ser abrir a geladeira”, exemplifica a pediatra Luci Pfeiffer, do Departamento de Segurança da Crioança e do Adolescente da Sociedade Paranaense de Pediatria.
Além disso, bater nos filhos é considerado um comportamento de risco para surras cada vez mais violentas. “ Como não funciona, os pais tendem a bater cada vez mais”, afirma Lídia. Filhos que desafiam falando “não doeu nada” tendem a apanhar mais. Batendo, também se ensina que poder e violências podem resolver probloemas – que poderiam ser solucionados através do diálogo – além de humilhar a criança.
“ No emocional, a palmada pode deixar marcas muito mais perversas que no físico”, diz Luci. Auto-estima rebaixada, agressividade, depressão, ansiedade, pessimismo, dificuldade para lidar com figuras de autoridade são conseqüências mais que prováveis. “Ninguém precisa sentir dor para aprender. Pais ensinam através do que falam, do exemplo.” E para aqueles que “já cansaram de falar”, Luci lembra que é preciso repetir muitas vezes para a criança – que tem uma curiosidade saudável por descobrir o mundo. As muito pequenas ainda não entendem a relação causa-efeito. “Não é causando outra dor que vamos ensinar. O papel dos pais é tapar a tomada”, reforça. “ A primeira mensagem que você deve passar para seu filho ´´e que você o ama”, lembra Lídia.
Você que é pai, reflita: crianças que nunca desafiam as regras podem ser mais problemáticas que as “de personalidade forte”. “ Não precisamos só de crianças obedientes, que dizem sim pra tudo. Essas podem, no futuro, dizer sim a um abuso sexual”, adverte Lídia.
A Ineficiência das Punições Físicas e Alternativas
A doutora em Psicologia Lídia Weber, autora do livro Eduque com Carinho, lista os motivos que tornam a palmada ineficiente e alternativas de educação sem punição física:
Razões para não bater
• Usar punição física ensina a criança que bater nas pessoas funciona e resolve problemas.
• Surras e palmadas destroem a auto-estima e prejudicam a capacidade da criança para aprender a lidar com problemas emocionais futuros.
• Bater nas crianças ensina-as a serem agressoras: estudos mostram relação direta entre castigo corporal na infância e comportamentos agressivos e violentos na adolescência e vida adulta.
• Muitos pais passaram por uma educação violenta e não sabem agir diferente. Se a agressão não funciona podem agir cada vez com mais violência. Pense!
• Castigos corporais não ensinam à criança como ela deve comportar-se; ela simplesmente aprende a evitar uma surra e fugir do agressor.
• Castigos físicos prejudicam o vínculo afetivo entre pais e filhos: uma criança que erra espera compreensão, apoio e bons modelos para agir corretamente.
Na hora da raiva
Às vezes os pais também ficam com raiva e confusos, mas antes de bater em seu filho:
• Respire profundamente uma vez... e mais algumas. Lembre-se que você é o adulto!
• Pressione seu lábio e conte até 50... pelo menos.
• Retire-se da situação. Vá até seu quarto.
• Reflita por que o fato o deixou com tanta raiva. É realmente seu filho ou outra coisa? Pense: alguma vez a expressão de sua raiva diante de seu filho ajudou a melhorar a situação?
• Retire seu filho da situação por um momento até você acalmar-se. Reflita se o comportamento foi proposital, se a criança realmente conhecia as regras e as conseqüências do seu comportamento.
Alternativas
Educar é estabelecer limites, guiar, mostrar como o mundo funciona e dar o exemplo.
• Proteja seu filho: crianças muito pequenas te o saudável comportamento de explorar o ambiente. Não esqueça de esconder remédios, produtos de limpeza, proteger janelas, tomadas e, em vez de ficar gritando, colocar seus cristais fora do alcance.
• Mostre respeito pelo seu filho e converse sobre seus sentimentos; pais não tem o direito de xingar ou ameaçar os filhos.
• Esteja presente: mesmo que você passe o dia trabalhando, seu filho deve ter a confiança de contar com você.
• Seja consistente. Faça regras lógicas e ajude seus a entende-las: escovar os dentes após as refeições antes de brincar; arrumar o quarto, dizer bom dia e por favor. Estabeleça horários para TV, refeições e lições, para sair e para voltar de casa. Lembre-se que não precisa ser um quartel: existe possibilidade de flexibilidade também, em momentos especiais. Estabeleça conseqüências lógicas: se a criança pintou a parede poderá ajudar a limpa-la.
• Supervisione seu filho: o que ele está estudando, com quem brinca, quem são seus amigos, veja suas notas, estimule-º
• Valorize seu filho: elogie-o todas as vezes que ele fizer algo bom, como brincar com o irmão, pedir desculpas, pedir sua prmissão para algo ou ser carinhoso.
• Ensine seu filho a não violência: se ele for provocado por algum colega ensine-o a chamar um adulto e não a bater em quem o provocou.
• Converse com seu filho sempre e dedique momentos somente para ele.
• Lembre-se: não dê surras nem espanque, pois esse não é o caminho adequado. Você também não gostaria de uma sociedade com menos violência?
• Crianças fazem o que os pais fazem e não o que os pais dizem. Você deve ser o modelo para o seu filho. Se você deseja que ele obedeça certas regras, resolva seus problemas e controle certos sentimentos, você deve ser o maior exemplo pra isso.
• Abrace, beije, faça carinho, repita que você o ama. Nunca é demais!
Reportagem de Érika Busani para Gazeta do Povo do dia 30 de Abril de 2006 – Caderno Viver Bem
Retrato da Violência
Pesquisa mostra que a palmada não educa e que as crianças que apanham tendem a ser mais agressivas
Uma pesquisa nacional conduzida pelo Laboratório de Estudos da criança (Lacri), da Universidade de São Paulo, dimensionou pela primeira vez um velho problema brasileiro: o da violência praticada contra crianças no ambiente doméstico. Segundo o estudo, 60% dos brasileiros afirmam ter sido vítimas de castigos físicos na infância – de punições leves a surras que levaram a seqüelas físicas graves. São dois os argumentos mais usados pelos pais brasileiros para justificar o hábito de bater nos filhos. Primeiro é que a punição física “tem função educativa”. O segundo é que ela é uma forma de castigo “merecida” em situações nas quais a criança ultrapassa os limites estipulados em casa. Outra constatação do estudo é que esse fenômeno não está associado à pobreza, ao contrário do que se costuma afirmar – ele está presente em todas as classes sociais. Casos de surras que ocorrem em famílias pobres aparecem com mais freqüência nas estatísticas das delegacias especializadas por uma razão simples: nos lares de classe média, eles são mais acobertados. “O brasileiro está longe de ser cordial”, diz a coordenadora do Lacri, Maria Amélia Azevedo, há três décadas dedicada à pesquisa sobre violência contra crianças. “Ele é condescendente com a brutalidade física.”
Com base na observação de centenas de casos, Maria Amélia reuniu dados para coordenar a punição física na infância – inclusive a palmada. Ao comparar o comportamento de crianças que sofrem castigos corporais (mesmo leves) com o daquelas que afirmam nunca ter levado uma surra em casa, a professora observou uma clara tendência: as que não apanham são menos agressivas e mais propensas a resolver conflitos por meio do diálogo. Outro ponto levantado por ela é que a palmada é ineficiente como método para ensinar a criança a não repetir o erro pelo qual está sendo punida. Sua experiência mostra que a forma mais eficaz de lidar com situações de extrema indisciplina é aplicar um castigo. “o essencial é que o castigo seja proporcional á falha da criança e ocorra no momento da desobediência, para que não perca seu efeito educativo”, diz a professora.
Os especialistas chegaram a algumas conclusões sobre as razões que colocam o Brasil entre os países onde o nível de violência contra crianças é considerado grave. Um dos fatores que explicam a explosão desse tipo de violência vale para outros países da América Latina: são sociedades predominantemente patriarcais, nas quais mulheres e crianças ainda ocupam papel inferior no núcleo familiar – e por isso estão mais sujeitas a sofrer castigos físicos. Os estudos conduzidos pela professora Maria Amélia Azevedo também jogam luz nas origens históricas da violência infantil. Segundo ela, há evidências de que a sociedade escravocrata teve sua contribuição na popularização dos castigos corporais contra as crianças brasileiras. Isso se explica pelo fato de os filhos dos escravos terem sido vítimas de severas punições físicas. Outra influência para a banalização da violência infantil, de acordo com a pesquisa de Maria Amélia, veio dos jesuítas, que desembarcaram no Brasil com a missão de educar as crianças indígenas e defendiam o lema “A letra entra com sangue”. Conclui a professora: “Como se vê, a cultura de bater em crianças está arraigada na sociedade brasileira”.
Matéria da Veja de 15 de Março de 2006, escrita por Mônica Weinberg.
GRITO DE SOCORRO
Mais de 80 crianças precisaram de atendimento médico este ano, em Curitiba, após serem vítimas de violência física ou sexual. As denúncias de crimes deste tipo, na capital, passam de 200. denunciar, mesmo que anonimamente, é considerada a melhor maneira de mudar o quadro abaixo.
Na Polícia
Este ano, o número das principais denúncias de violência contra crianças e adolescentes em Curitiba mais que dobrou em relação ao primeiro trimestre do ano passado.
No Hospital
Em 2005, 244 crianças e adolescentes até 12 anos vítimas de violência foram atendidos no Hospital Pequeno Príncipe, em Curitiba. Alguns deles sofreram mais de um tipo de agressão. No total, foram 286 casos registrados no ano passado. Neste ano, 85 casos foram notificados.
Dicionário
Abuso Sexual: palavras, atitudes ou ações que têm como intenção gratificação sexual, seja pela manipulação, toques, carícias, participação em fogos sexuais d adultos, exibicionismo, pornografia, prática de sexo oral, anal até estupro propriamente dito.
Maus-tratos: ameaças e exposição a perigo da integridade física ou psicológica da criança por uma pessoa que deveria protege-la ou educa-la.
Atentado violento ao pudor e estupro: o estupro se refere exclusivamente à relaç]ao sexual convencional entre homem e mulher. O atentado violento ao pudor pressupõer outras formas de ato libidinoso, como sexo anal, oral, etc.
Detector
Muitas vezes as crianças são ameaçadas para não contar o que está acontecendo, ou têm vergonha do que está se passando. Preste atenção:
Vítimas de abusos sexuais:
• Mudança de comportamento: agressividade e apatia;
• Sinais de ansiedade: insônia, pesadelos, sonolência diurna;
• Distúrbios de apetite, tiques, gagueira ou manias;
• Isolamento, dificuldade de concentração e aprendizagem;
• Tristeza excessiva, depressão;
• Medo de adultos;
• Atitudes e comportamento sexual adiantado para a idade;
• Dor, inchaço, ou sangramento na área genital.
Vítimas de maus-tratos:
• Atraso no desenvolvimento físico ou psicológico;
• Baixo rendimento escolar;
• Agressividade, apatia, dificuldades de relacionamento, tristeza constante;
• Desânimo
• Descuido na higiene e aparência;
• Lesões físicas que não se justificam pelos acidentes relatados ou pela idade;
• Traumas freqüentes, ditos como acidentais;
• Sinais de carência afetiva;
• Pouco vínculo familiar.
Órgãos de apoio à criança e ao adolescente
Nucria - 041-3244-3577 ou 0800-99-0500
Sicride – 041-3224-6822
Polícia Civil – 197
Polícia Militar – 190
SOS Criança – 156
Centro de Apoio Operacional às Promotorias da Criança e do Adolescente – 041-3250-4711
Conselho Tutelar – 041-3233-0055
Matéria da Gazeta do Povo de 05 de abril de 2006
Como Educar nos dias de hoje?
Educar é um assunto corrente em consultório de psicologia. A necessidade de colocar limites é sempre muito questionada, tanto pelos filhos como entre os novos e dedicados pais. Muitas pessoas viveram em sua própria educação a experiência de duros limites, constituídos em regras e proibições. Autoridade era misturada com Autoritarismo, a sabedoria da maturidade era confundida com verdade absoluta. Exigia-se da criança, do adolescente e mesmo dos adultos, total submissão e resignação; ser uma criança boazinha era sinônimo de atender as regras, jamais ser espontânea e nunca criar ou questionar algo; a liberdade em expressar suas idéias e pontos de vista confundia-se com enfrentamento e desrespeito aos "mais velhos".
É claro que esse modelo de educação trouxe muitos problemas e resultou em muitos adultos inseguros e até mesmo revoltados. Neste quadro surge uma postura defendida pelos psicólogos e estudantes do comportamento humano que talvez não tenha sido suficientemente entendida. A proposta era possibilitar a livre expressão dos potenciais e da espontaneidade infantil, como até hoje defendemos. Respeitar a criança em seus desejos e necessidades esperadas para a idade, por exemplo, a curiosidade perante o novo, a inesgotável energia de vida, sua necessidade de brindar para entender o mundo e etc...
Mas para alguns pais essa proposta foi confundida com a total permissividade, a educação do "tudo pode", perdendo o entendimento da
palavra não, do limite e do respeito.
Nascemos totalmente espontâneos e criativos e com o decorrer do desenvolvimento através da educação aprendemos como usar nossos potenciais adequadamente, ou seja, respeitando as regras para viver socialmente. É também neste processo que aprendemos a acreditar ou não nesses potenciais. Nossas atitudes e comportamentos são o tempo todo avaliados e confirmados ou não, pelas pessoas com quem nos relacionamos e principalmente pelos nossos pais. É desta aprovação que surge a sensação de segurança interna que todos possuímos em maior ou menor quantidade, e também nossa auto-estima. É claro que para os pais não é uma tarefa fácil, pois implica em ter uma noção clara do que é ser adequado, o que depende de sua maturidade emocional.
Há 40 anos atrás questionar uma ordem paterna, por mais absurda que ela fosse era praticamente um crime, castigável sem sombra de dúvida, com diversas formas de agressão tanto físicas como emocionais. Hoje em dia o questionamento já começa a ser entendido como algo positivo, pois ao trazer questionamentos novos a questões antigas aumentam-se as possibilidades de criar e descobrem-se novas formas de existir. O conhecimento deixa de ser percebido como uma "conserva cultural" e passa a ser percebido como algo dinâmico e em constante transformação e renovação.
Mas como oferecer liberdade sem tornar a sociedade um caos?
Introduzindo as noções de responsabilidade e respeito. Quando falamos em liberdade, falamos em respeito ao outro e em respeito a si mesmo, caso contrário estamos falando em invasão, e em desrespeito. Para convivermos em sociedade precisamos de algo que nos auxilie a lidar com as diferenças entre as pessoas, suas particularidades na sua forma de existir e de entender o mundo, pois apesar de sermos todos humanos, e similares em nossas necessidades, a forma de expressar nossos desejos difere de um para o outro, pois se relaciona ao grau de maturidade de cada um.
É como se todos nós usássemos óculos relacionais, onde as lentes são
forjadas durante a aprendizagem emocional, por crenças, valores e pontos de vista. Isto se explica por termos potenciais inatos que são influenciados pelo meio social em qual nos desenvolvemos. Esta delicada alquimia é responsável pelos diferentes tipos de pessoas em que nos tornamos. Portanto para vivermos socialmente necessitamos de alguns parâmetros, que se traduzem nas noções de ética, cidadania, gratidão e senso moral. Desta forma, quando pensamos em educar, precisamos checar dentro de nós como nos posicionamos em relação a isto e como esses parâmetros estão sendo exercitados nas relações que desenvolvemos.
A educação se constitui basicamente em aquilo que dizemos, confrontados pelo que fazemos. Ou seja, se pregamos o respeito mútuo e a honestidade, mas no dia-a-dia, valorizamos o "esperto", aquele que sempre se dá bem, estamos sendo incoerentes e certamente essa incoerência fará parte de nosso rol de ensinamentos, seja de forma consciente ou inconsciente.
O catalisador necessário ao processo de educação é o amor. Este gera a segurança interna, a confiança e a respeitabilidade, ingredientes
indispensáveis para que a relação de intimidade necessária num processo de educação possa se estabelecer. Educar implica em intimidade, e você só ensina algo se é autorizado pelo outro, com esta autorização que se dá pela confiança que nasce nas relações onde o amor e a amizade são as palavras de ordem.
Muitos pais se referem frequentemente às dificuldades em colocar limites, confusos entre cercear demais ou de menos. Esta dificuldade nasce de uma forma de entender o amor muitas vezes equivocada, onde se confunde limite com abandono e desamor, e consequentemente amar torna-se sinônimo de total permissividade, com a antítese do "nada pode" passando a ser o "pode-se tudo".
Colocar limites é ensinar que existe a frustração, que apesar de desagradável, faz parte do mudo real, ao vivo e a cores. O limite nos ajuda a perceber quem somos, o respeito nos ensina que temos limites e aumenta nossa consciência pessoal, e a responsabilidade nos ensina que tudo tem seu preço, pois estamos sempre em relações de troca, colhendo aquilo que semeamos. Oferecendo amor certamente colheremos alegria e felicidade. Para exercer o papel de educador, precisamos reavaliar o entendimento do "não", para esta importante palavra não se transformar numa forma de tirania e sim uma forma de proteção, exercício do amor e respeito a quem amamos.
Sirley R. S. Bittú é psicóloga, psicoterapeuta e psicodramatista especializada no atendimento individual e
grupal.
Violência físicos, sexual e psicológicos
Agressões durante a infância refletem negativamente no desenvolvimento pessoal e social
Os maus tratos físicos e psicológicos sofridos por crianças e adolescentes nos lares brasileiros caracterizam-se, em sua maioria, por agressões e palavras traumáticas e acarretam em grandes prejuízos para o desenvolvimento pessoal e social. A violência contra a criança acontece geralmente dentro de casa, enquanto os agressores quase sempre são os próprios pais. “O dano físico é o que mais aparece, mas o psicológico seguramente é mais intenso, porque pode acompanhar outros tipos de maus tratos e ainda vir de forma isolada”, diz a pediátrica Luci Pfeiffer, que preside o Departamento de Segurança da Criança e Adolescente da Sociedade Paranaense de Pediatria (SPP).
Agressores – Os agressores de crianças podem ser processados tanto cível quanto criminalmente, dependendo da gravidade do caso. Mas nem sempre é fácil responsabilizá-los, já que tem que se partir de denúncias para isso. Se a denúncia existe, o passo seguinte é o encaminhamento ao conselho tutelar. Dependendo da lesão, uma perícia é requisitada ao Instituto Médico Legal e o resultado encaminhado a uma delegacia. Com o inquérito, o Ministério Público age, levando o caso às varas da infância e juventude. Criminalmente, os agressores podem ser punidos, de acordo com o artigo 233 do Estatuto da Criança e do Adolescente, que prevê penas de 5 a 30 anos de prisão, dependendo da gravidade da agressão.
Programa – Curitiba conta com um programa de referência nacional na identificação e cuidado de diversos tipos de danos contra crianças e adolescentes. A Rede de Proteção à Criança e ao Adolescente em Situação de Risco para a Violência é resultado da parceria entre diversos órgãos e entidades municipais e estaduais, contando com representantes em todas as Secretarias Municipais e as coordenações nas regionais de saúde espalhadas pelo Estado. Mais de seis mil profissionais já foram capacitados dentro do programa para reconhecer sinais de alerta que indiquem todos os tipos de maus tratos. Só no amo passado, foram registradas pela Rede 2.219 notificações de maus tratos de ordem física, psicológica, sexual, por negligência e abandono.
Fonte: ( O Estado do Praná, p.21, Lígia Martoni – 07/08/05)
Criança dá sinais quando é vítima de abuso
Os adultos devem ficar atentos às mudanças bruscas de comportamento
Apatia, medo de ficar perto de determinado adulto, falta de apetite, e queda no rendimento escolar são alterações no comportamento que podem indicar que uma criança é vítima de abuso sexual. Quando a criança apresenta esse comportamento, algo está errado e a situação deve ser investigada. As maiores vítimas são as meninas na faixa etária de 7 a 14 anos. Nos últimos meses, porém, até bebês têm sido vítimas de abusos. Os maiores agressores são pessoas conhecidas e que detém a confiança por parte da família – seguidos de padrastos e pais das vítimas. De acordo com Télcia Lamônica de Azevedo Oliveira, coordenadora do Programa Sentinela, a criança sempre dá sinais de que não está bem. “Ela não muda de comportamento à toa. Sempre tem alguma explicação”, diz Télcia.
Atendimento – Os pais que desconfiarem que o filho ou a filha está sofrendo este tipo de agressão deve levá-lo para o atendimento em uma unidade básica de saúde – ou no caso de crianças até 12 anos – diretamente ao Pronto Atendimento Infantil (PAI), onde há uma equipe preparada para atender casos de abuso. Se necessário, a equipe faz encaminhamento ao Conselho Tutelar. Meninas acima de 12 anos precisam ser medicadas – com pílula do dia seguinte, por exemplo -, para evitar a gravidez indesejada.
Fonte: (Folha de Londrina – PR, p.2, Silvana Leão – 13/09/05)
Surras diminuem o Q.I. de crianças, afirma estudo 25/09/2009 - 11h05
HTTP://WWW1.FOLHA.UOL.COM.BR/FOLHA/CIENCIA/ULT306U629126.SHTML
“Os pediatra e psicólogos precisam começar a fazer o que nehum dles fa agora, e dizer, ‘naobatam, sob qualquer circunstâncias.” Murray Strauss, sociólogo da Universidade de New Hampshire, ao comentar um estudo que mostra que surras diminuem o QI das crianças.
25/09/2009 - 11h05
Surras diminuem o Q.I. de crianças, afirma estudo
HTTP://WWW1.FOLHA.UOL.COM.BR/FOLHA/CIENCIA/ULT306U629126.SHTML
da New Scientist
Uma boa surra pode deixar uma marca na criança que é pior do que o desenho vermelho das mãos. Palmadas e outras punições corporais atrasam a inteligência infantil, segundo demonstra um novo estudo.
O Q.I. (quociente de inteligência) de crianças entre 2 e 4 anos que receberam palmadas regulares de seus pais caiu mais de cinco pontos no decorrer de quatro anos, comparado com o de crianças que não levaram palmadas.
SXC
Quoeficiente de Inteligência apresenta queda de 5.5 pontos com palmadas, mas estímulo intelectual é mais importante, diz estudo
"O lado prático disso é que os pediatras e psicólogos precisam começar a fazer o que nenhum deles faz agora, e dizer, 'não batam, sob qualquer circunstância'", diz Murray Straus, sociólogo da Universidade de New Hampshire, em Durham, que capitaneou o estudo juntamente a Mallie Paschall, do Centro de Pesquisa e Prevenção em Berkeley, na Califórnia.
Sem desculpas
Essas não são as primeiras evidências de que bater em crianças traz um custo: muitos estudos prévios já sugeriam a associação, e um estudo recente a partir de tomografias do cérebro descobriu que crianças severamente castigadas com surra tiveram baixo desempenho cerebral na faixa "verde" --que inclui neurônios-- comparadas com outras crianças. Estresse, ansiedade e medo talvez expliquem por que surras tornam lento o desenvolvimento cognitivo.
No entanto, os novos pesquisadores fazem uma ligação mais forte no relacionamento de causa e efeito entre surras e inteligência do que outros estudos, afirma Elizabeth Gershoff, pesquisadora de desenvolvimento infantil da Universidade do Texas, que não está envolvida no novo trabalho. Isso porque ele examina crianças no decorrer de quatro anos, além de calcular muitas variáveis passíveis de confusão, como a etnia dos pais, educação e se eles faziam leituras para as crianças ou não.
Straus e Paschall analisaram dados coletados nos anos 1980 como parte de uma pesquisa nacional de saúde infantil. Em 1986, um estudo anterior mensurou o Q.I. de 1.510 crianças com idade entre 2 e 9 anos, e também observou a frequência suas mães as submetiam a punições corporais. Os pesquisadores repetiram os testes quatro anos depois.
Os pesquisadores separaram as crianças em dois grupos de idade --2 a 4 anos e 5 a 9-- porque alguns psicólogos infantis afirmam que surras ocasionais são aceitáveis em crianças mais novas, mas não em crianças mais velhas.
Abaixo às palmadas
As projeções revelaram que 93% das mães que bateram em crianças de 2 a 4 anos ao menos uma vez por semana, e que 58% recorreram à disciplina física com crianças mais velhas. Quase metade das mães das crianças mais novas bateram em seus filhos três ou mais vezes por semana, apontaram Straus e Paschall.
Quatro anos depois, as crianças mais novas que jamais apanharam de suas mães tiveram um ganho de 5.5 pontos de Q.I., se comparadas com crianças que sofreram punições corporais, enquanto os mais velhos que não apanharam ganharam 2 pontos de Q.I. em relação aos que apanharam.
Estes resultados põem em dúvida a prática de surra apenas nas crianças mais novas, diz Straus. "Uma das ironias mais cruéis é que as crianças novas são mais propensas a risco porque seus cérebros têm partes de desenvolvimento ainda em formação".
Apesar da conclusão dos cientistas, a palmada não é uma garantia de mediocridade intelectual.
Nas crianças mais novas, o atributo que fez mais diferença para a pontuação do Q.I. era se as mães estimulavam ou não a capacidade cognitiva. Isto era mais importante do que qualquer outra coisa, incluindo o castigo corporal.
"Digamos que você tem uma criança que tem pais educados, que apoiam e dão estimulação cognitiva, mas que batem: estas crianças vão ficar bem de qualquer modo, talvez não tão bem se não apanhassem", afirma Strauss.
Entretanto, ele tem pouca paciência com o argumento de que a surra complementa aquilo que a disciplina não cobre. "A pesquisa simplesmente não mostra isso", diz ele. "Bater não funciona melhor com crianças pequenas".
"Eu bati nos meus filhos quando eles eram pequenos: desejo que não isso não aconteça, agora que sei a respeito".
Sem Padecer no Paraíso - Em Defesa dos Pais ou Sobre a Tirania dos Filhos
Tania coloca de forma objetiva, porém afetiva, a questão sobre os limites da educação. Revendo as mudanças ocorridas no modo de criação dos filhos durante as últimas décadas, a autora leva os responsáveis a reverem certas posturas, ao mesmo tempo em que reflete sobre as conseqüências da falta de limite: jovens sem noção sobre "certo" e "errado", onde tudo o que importa são seus próprios interesses. O livro também deixa bem claro as diferenças de conceitos como "autoridade" e "autoritarismo" e de como é importante que pais e educadores estejam cientes da distinção.
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