Pesquisar este blog

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

A VERGONHA DOS USADOS

“Freqüentemente amamos as coisas e usamos as pessoas, quando deveríamos amar as pessoas e usar as coisas."
Como gerir um sitema produtivo linear em um planeta finito e, ainda, permeado pela absolescência planejada ou percebida pelo mercado?
“Por ingenuidade produzimos coisas de grande poder, e agora servimos a essas coisas”. James Hollis
Certo dia, ao voltar com minha filha da terapia, avistei uma poltrona na calçada. Apenas mais um desses trecos que nós "humanos", atiramos por aí. Pensei com meus botões: "Seus pés devem ser de imbuia e perfeitos para reapreveitar para pés de um aparadouro". Mas minha vergonha não me permitiu recuperá-lo de seu abandono impróprio. Mas na calada da noite...
Bem, poderia estar diante de um filme cujo nome seria:"A vida é Bela ", se esta fosse a minha verdadeira vergonha. Poderia ser oriunda de minhas origens: Há nordestina! Descendente de escravos! O que poderia se esperar de quem cresceu à margem do Rio Canha? Viu só? Seriam todos problemas umbigais. Neste contexto, bastaria um decreto do ministério da saúde: "Senhores obstetras...!".Nos últimos tempos tenho me sentido oprimida, mal atendida pela instituição de ensino superior na qual confiei o meu intelecto e desreipetada em meu direito de consumiradora e cidadã pagadora de impostos por parte do Estado. Mas, essencialmente, sinto dor e vergonha. Dor por saber que não se pode confiar na condição ética das pessoas que deveriam prestar-lhe serviços de qualidade. Aliás, Alfred Sloan te paga prá quê? Ou, são bonzinhos e trabalham de graça? Adaptaram-se à condiçao? Estariam gozando nela? Combinam-se? Não tá feliz aí? Vá pescar!VergonhaEscute aqui, políticos trabalham de graça? Uma empresa faz recrutamento, seleção, processo de adaptação ao clima organizacional, avaliação de desenpenho e, se for o caso, justa-causa. E lá, como é?Você tem sede de que? Que bom se minha vergonha fosse assim ... de políticos.Vergonha só de políticos? Acreditem !Tenho sentido vergonha de ser gente! Considero inaceitável o que vi. Esse pessoal das leis usando pessoas para alcançar seus objetivos tribunais-bolsais. Ainda tem aquelas consultorias mussificadas e kinadas. Alimentam o caus da sociedade em detrimento do seu acalento. Escute aqui! Olha lá fora! Confira bem! Você já ergueu o muro da sua casa? E câmara? Colocou? Ainda não? Há Mané! Então você não sabe que o feitiço virar contra o feiticeiro é questão de dias. Espere prá ver! Sim. Todos somos vítimas deste modelo de visão não sistêmico que vivemos. Não adianta levar vantagem. Bem, compre um carrão. Coloque vidro blindado. E seus filhos? Mande estudar no exterior. Tudo resolvido.Pouco conteúdo? É. Mas não derrete conforme o dolé. Aliás, peraí, eu tenho mais o que fazer, vou terminar de tirar o pé daquela poltrona. Daqui pouco vão dizer que sou esquizofrêmica.
Será que não?
 Pergunte pro Dupinel doutorado em educação para a boçaloidade lá do planeta júpiter .
Quer o atestado antes?
Da patologia?
 Não! Este:"Amamos as coisas e usamos as pessoas".





Veja: A história das coisas: http://www.youtube.com/watch?v=lgmTfPzLl4E .
Este vídeo mostra os problema...s sociais...... e ambientais criados como consequência do nosso hábito consumista, apresenta os problemas deste sistema e mostra como podemos revertê-lo, porque não foi sempre assim. ...


MINHOCASA. CONHEÇA UMA SOLUÇÃO SIMPLES PARA O LIXO ORGÂNCOhttp://www.youtube.com/watch?v=v3lZszKqiEo

domingo, 3 de outubro de 2010

Desafios do Estado do Paraná





Um estadista é do que os paranaenses precisam

Precisamos do mercado para o que está à venda, e do Estado para o que não está. E juntos, "todos somos responsáveis por todos" e todos responsáveis por tudo, diante de todos".Comte-Sponville


Durante dois meses, 47 especialistas apontaram caminhos para o próximo governador promover o desenvolvimento do estado


Equilíbrio paNos últimos dois meses, a reportagem da Gazeta do Povo traçou um panorama dos principais desafios que o próximo governador terá de enfrentar para garantir o desenvolvimento do Paraná. Foram entrevistados 47 especialistas das mais diversas áreas do conhecimento e utilizados dados de 32 órgãos diferentes. Uma rápida conclusão que se pode tirar de todo esse levantamento é o seguinte: o escolhido nas urnas terá de assumir uma postura de estadista e romper com o modus operandi que im­­­perou no Executivo nas últimas três décadas.




Apesar de vivermos em um estado desenvolvido economicamente e com destaque em algumas áreas, os textos publicados na série Desafios do Paraná mostram que há muito a melhorar. A violência se transformou em uma epidemia; o atendimento médico especializado está concentrado em poucos municípios; a nota média escolar, boa em relação ao resto do país, esconde desempenhos ruins; a infraestrutura está precária e barra o crescimento econômico. Tudo isso contribui para que mais da metade dos municípios paranaenses apresente índices de desenvolvimento humano abaixo da média nacional – uma chaga a mais num estado marcado pela grande desigualdade regional.



Saiba mais

Articulação políticaInfraestruturaSegurançaGestão eficienteDesenvolvimento sustentávelEducação fundamentalDesigualdades regionaisUniversidades e inovaçãoSaúdeFontes

Confira os especialistas ouvidos pela Gazeta do Povo para as reportagens Desafios do Paraná, publicadas nos últimos dois meses.



Álvaro Cabrini Júnior, Anderson Furlan, Ângelo Priori, Ângelo Souza, Ardisson Akel, Augusta Pelinski, Belmiro Valverde Jobim Castor, Carlos Augusto Albuquerque, Carlos Eduardo Sanches, Carlos Mello Garcias, Christian Luiz da Silva, Dálio Zippin Filho, Denis Alcides Rezende, Denis Mizne, Dennison de Oliveira, Ednéia Consolin Poli, Fabiana Scarparo Naufel, Fabio Doria Scatolin, Francisco Batista Júnior, Francisco Gomide, Gilmar Lourenço, Jandir Ferrera de Lima, Joelma de Souza Carvalho, Jorge da Silva Giulian, José Fernando Macedo, José Gomes Temporão, José Lucio Glomb, Maçazumi Furtado Niwa, Marcos Cordiolli, Marcos Verlaine, Mário Neves de Azevedo, Mário Stamm, Marlei Fernandes de Carvalho, Nelson Costa, Paulo Ceschin, Paulo de Oliveira Perna, Pedro Bodê, Rafael Filippin, Rafael Fuentes, Ricardo de Oliveira, Rodrigo Pironti Aguirre de Castro, Romualdo Portela, Ronald Dauscha, Rosângela Pontili, Teresa Urban , Vladimir Passos de Freitas e Wolney Betiol.

A tarefa de governar o Pa­­raná, portanto, é muito complexa. Os dois principais candidatos – Osmar Dias (PDT) e Beto Richa (PSDB) – sabem das dificuldades inerentes ao cargo. A principal delas é orçamentária. Não há sobras para ampliar os investimentos. É preciso remanejar ou arrecadar mais. Além disso, muitos projetos esbarram em entraves ambientais (como as obras de infraestrutura) ou legais (limite para contratação de servidores).

Os especialistas consultados ao longo dos dois últimos meses apontaram diversos caminhos para contornar esses e outros obstáculos. Mas todos esperam que o eleito para governar o Paraná seja um grande líder, desprendido dos interesses puramente partidários. “Independen­­­temente do partido pelo qual o próximo governador se eleger, a partir do momento em que assume o cargo, ele passa a ter uma função institucional muito maior do que o partido ou as alianças”, observa o presidente da Associação dos Juízes Federais do Paraná (Apajufe), Anderson Furlan.



Segundo o professor de Ciência Política Ricardo de Oli­­veira, da Universidade Federal do Paraná (UFPR), o novo chefe do Executivo precisará se desprender dos acordos eleitorais e buscar pessoal qualificado para compor o primeiro escalão de seu governo. Ele diz que com isso é possível, por exemplo, coibir o desvio de dinheiro público e outras irregularidades cometidas pela Assembleia Legislativa nos últimos anos, as quais foram mostradas pela Gazeta do Povo e pela RPC TV na série Diários Secretos. “Os últimos governadores foram, de certa maneira, cúmplices com o atraso moral da As­­sem­­bleia. O Ney Braga modernizou mais a elite política do que Jaime Lerner e Roberto Re­­quião, que buscaram secretários nos mesmos círculos fechados da elite política”, argumenta.



Projeção nacional



“O próximo governador deve exercer um papel de liderança não apenas no estado, mas em toda a nação. O Paraná não me­­­rece ser coadjuvante. Há um papel principal a ser exercido, e o governador precisa liderar isso. Precisamos de um verdadeiro estadista”, observa o presidente da OAB-PR, José Lucio Glomb.



O presidente da Federação das Associações Comerciais, Industriais e Agropecuárias do Paraná (Faciap), Ardisson Akel, diz que uma característica fundamental para o próximo governador é a interlocução. “Ele deve ouvir todos os setores da sociedade. Para isso ocorrer de fato, há a sugestão de criar um conselho de desenvolvimento econômico e social, representativo de todas as regiões. O próximo governador deve ter os olhos e ouvidos bem abertos para toda a sociedade.”



Com uma campanha polarizada por dois candidatos, são grandes as chances de a disputa se encerrar hoje. Por isso a Gazeta do Povo se antecipa ao resultado e elenca os principais desafios que o próximo governador – eleito agora ou em segundo turno – terá de enfrentar.



Um governante para entrar na história



Além de se projetar nacionalmente, o próximo governador também pode conquistar um espaço na história do Paraná. Há bons modelos para se seguir, no passado um pouco distante: Bento Munhoz da Rocha Netto e Ney Braga. O primeiro governou o Paraná de 1951 a 1955; o segundo teve duas gestões: de 1961 a 1965 e de 1979 a 1982.



Pelas suas realizações, Bento Munhoz foi considerado o paranaense do século. A eleição foi promovida pela Gazeta do Povo no fim de 2008 e contou com a participação de 100 personalidades de destaque no Paraná. O seu governo foi responsável pela construção do Centro Cívico de Curitiba, da Biblioteca Pública e do Teatro Guaíra; pela federalização da Universidade do Paraná (atual UFPR); e pela criação do primeiro Plano Estadual Rodoviário do Paraná e da Copel.



Ney Braga ficou em segundo lugar nessa pesquisa. Entre suas principais contribuições estão a Companhia de Desenvolvimento do Paraná (Codepar), convertida em Banco de Desenvolvimento do Paraná (Badep), em 1968; e a criação da Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar).



“Nada impede que o próximo governador entre para a história. Claro que o momento é outro, o país mudou muito. Mas a possibilidade de termos um governante de alta categoria existe, basta que ele faça as escolhas certas”, avalia Belmiro Valverde Jobim Castor, professor do Doutorado em Administração da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR).



O cientista político Ricardo de Oli­­veira, da Universidade Federal do Paraná, concorda com essa visão. “Depende do perfil administrativo do próximo governador, se ele terá vontade de renovar a política e se dedicar a algumas áreas. Em Ciência e Tecno­­logia, por exemplo, há quase tudo para fazer.”


ra atender a todas as demandas


Especialistas afirmam que uma reforma administrativa e um planejamento estratégico ajudariam o próximo governador a melhorar os serviços públicos
Qualquer dos candidatos que vença a disputa pelo governo do Paraná terá grandes dificuldades para implantar todas as promessas feitas durante a campanha. O motivo é bastante simples: os recursos são insuficientes. Em 2009, por exemplo, mais da metade do orçamento estadual foi usado para o pagamento de pessoal e encargos (45,3%), na amortização da dívida (7%) e no pagamento de juros (3,3%). O montante destinado aos investimentos foi de apenas 6,2%, equivalente a R$ 1,28 bilhão.
Mudar esses porcentuais é uma tarefa bastante complexa, mas perfeitamente factível, segundo especialistas ouvidos pela Gazeta do Povo. O que o próximo governador precisa fazer é modernizar a gestão do Executivo e fazer um planejamento estratégico para os próximos dez anos, pelo menos.
 “O manejo dos recursos públicos necessita ser melhor direcionado, pois não são poucas as vezes em que eles são usados em atividades não essenciais. Com uma eficiente técnica de gestão, agregada à análise jurídica e orçamentária, é possível sanar inúmeras deficiências nas áreas de saúde, educação, segurança e infraestrutura, dentre outras”, observa Rodrigo Pironti Aguirre de Castro, presidente da Comissão de Gestão Pública da OAB no Paraná.
O primeiro passo para isso é uma reforma administrativa, explica Belmiro Valverde Jobim Castor, professor do Doutorado em Administração da PUCPR. “É preciso reorganizar todo o Poder Executivo. A última reforma é de 1974 e está totalmente anacrônica”, afirma. Segundo ele, essa nova lei terá que disciplinar, entre outras coisas, os cargos em comissão e a relação do poder público com as organizações não governamentais.
De acordo com dados da Se­­­cretaria da Administração e Previdência, o governo estadual tem hoje 4 mil cargos em comissão. Desses, a grande maioria (62%) é ocupada por pessoas sem vínculo com as carreiras públicas.
“Os cargos em comissão são uma verdadeira metástase cancerosa e viraram febre no Paraná. O problema não é apenas a possibilidade de colocar pessoas desqualificadas para ocupar cargos de chefia, mas também submeter essas pessoas às solicitações mais absurdas, por não terem estabilidade e temerem perder as vantagens”, avalia Valverde.
O professor da PUCPR, doutor em Administração Pública, sugere que o próximo governador corte o número de comissionados em pelo menos 80%. Os candidatos Beto Richa (PSDB) e Osmar Dias (PDT) não se comprometeram com metas de corte dos comissionados. Ambos dizem que é preciso fazer um estudo aprofundado da situação atual.
Paulo Salamuni (PV) foi o único que propôs um porcentual de corte: 25%, como “meta inicial”. Luiz Felipe Bergmann (PSol) afirma que os cargos de confiança “devem ser ocupados por servidores de carreira”. Os demais candidatos não enviaram suas propostas.
Estratégias
Os cidadãos paranaenses precisam exigir do próximo governador um planejamento estratégico, diz o professor da PUCPR Denis Alcides Rezende. “Os candidatos têm planos de governo, que são uma mera carta de intenções. O planejamento deve contemplar as múltiplas e diferentes regiões do estado, levando em conta todas as desigualdades sociais e econômicas. Outra vertente é definir as ações para cada temática pública: saúde, segurança, educação, turismo etc.”, explica. Segundo ele, o governador precisa pensar no estado, e não apenas no mandato – e possível reeleição. “É preciso planejar por pelo menos dez anos, fora as obras de infraestrutura, que exigem um horizonte ainda mais largo.”
Todas essas ações precisam ser feitas com muita transparência, de modo a permitir o controle público. O Observatório Social do Paraná (OSP), que deve ser instalado em 2011, fará o acompanhamento dos gastos estaduais. “Todo passo de caminhada é importante, e ela está só começando. É preciso criar mecanismos mais simplificados de aceso à informação. O estado precisa ser mais profissional”, avalia o diretor institucional do OSP, Sir Carvalho.
Qual é a fonte de dinheiro para investimentos?
Os dois principais candidatos ao governo do estado, Beto Richa (PSDB) e Osmar Dias (PDT), têm propostas diferentes para aumentar a capacidade de investimento do estado. O tucano aposta na redução dos gastos de custeio e no enxugamento da máquina; o pedetista diz que é possível aumentar a arrecadação, por meio do incentivo à formalização da economia.
Atualmente, a capacidade de investimento do Paraná é bastante limitada, e é menor do que o montante gasto com amortização da dívida e pagamento de juros (veja infográfico). O principal componente dessa obrigação decorre da privatização do Banestado, em 1998. Na época, o estado emprestou R$ 5,7 bilhões para reestruturar o banco antes de vendê-lo; de lá para cá, já pagou R$ 7,7 bilhões, e ainda deve R$ 8,4 bilhões.
Em abril deste ano, a bancada federal do Paraná conseguiu derrubar a multa aplicada pelo governo federal pelo descumprimento de um contrato decorrente da privatização. Isso deu um fôlego de R$ 1,1 bilhão ao caixa estadual. O senador Osmar Dias, um dos líderes do movimento, diz que é possível fazer novas renegociações para resolver outro imbróglio relacionado ao Banestado. O Itaú, que adquiriu o banco estadual, tem a receber R$ 1,6 bilhão do governo paranaense por conta de títulos emitidos por outros estados. Se o Paraná não pagar, pode perder o controle acionário da Copel, o qual foi dado como garantia. Beto Richa também afirmou, sem citar diretamente os bancos, que pretende renegociar a dívida estadual.



Luz amarela da LRF já está acesa


O Paraná precisa de mais policiais nas ruas, mais professores e médicos. Mas a contratação de mais pessoal esbarra na Lei de Respon­­sa­­bilidade Fiscal (LRF), que determina que os estados gastem, no máximo, 49% da arrecadação com a folha de pagamento. O limite prudencial é de 46,5%. O Paraná está próximo de chegar a esse porcentual. De janeiro a abril de 2010, foram utilizados 45,5% da receita corrente líquida para pagamento de pessoal.
Entre os sete estados do Sul e do Sudeste, o estado fica atrás apenas de Minas Gerais, que no primeiro quadrimestre deste ano gastou 46,53% com a folha de pagamento, de acordo com dados do Tesouro Nacional. Esse porcentual elevado é um dos pontos negativos da gestão de Aécio Neves (PSDB), a qual é considerada um modelo a ser seguido pelos candidatos Beto Richa e Paulo Salamuni. Osmar Dias e Luiz Felipe Bergmann não revelaram se seguiriam os passos de algum governador.

De acordo com o professor Bel­­miro Valverde, é possível enxugar a máquina para realizar outras contratações. Ele lembra que, quando foi secretário de estado pela primeira vez, em 1974, havia 11 secretarias estaduais. Hoje há pelo menos 30, entre as oficiais e as especiais, e outros órgãos com status semelhante. “Para cada uma há uma estrutura burocrática, de planejamento, de acompanhamento e fiscalização que não resulta nos produtos sociais como segurança e saúde.”
Denis Rezende, da PUCPR, pondera que a ampliação do quadro de funcionários não significa, necessariamente, que os serviços públicos serão melhores. Para ele, com um bom planejamento estratégico, o poder público pode fazer muitas parcerias com a iniciativa privada, o que daria uma folga ao caixa do governo.

sábado, 2 de outubro de 2010

Sejamos responsáveis por todos e por tudo



"A-do-e-cer - 'A doença do ser'. Eu tive um sonho onde todos estávamos conectados pelo cordão umbilical." Mana Menezes- Conectar-se pelo Cordão/Connecting through the cord

Precisamos do mercado para o que está à venda, e do Estado para o que não está. E juntos, "todos somos responsáveis por todos" e  todos responsáveis por tudo, diante de todos".
Comte-Sponville


“Por ingenuidade produzimos coisas de grande poder, e agora servimos a essas coisas”. James Hollis


“Freqüentemente amamos as coisas e usamos as pessoas, quando deveríamos amar as pessoas e usar as coisas."

 'A doença do ser', Mana é impossível lembrar suas palavras e não conectá-las às mais profundas reflexões. A reportagem de ontém na Folha sobre O mal de Alzheimer - A doença da família, é uma delas. Existem muitas doenças da famílias por aí manifestando-se de maneira invisível e inconsciente. Ao meu ver drogadição, alcoolismo e, os pequenos transtornos psiquiátriácos ainda náo diagnosticasticados, conncientizados e, tratados desde de tenra idade, são alguns.
Exemplo: Lidar com uma criança portadora de TDAH, na família ou em sala de aula requer maturidade e estratégias impossível de se conseguir apenas com uma dedicação e/ou paternidade amorosa. 
Mas, tudo bem, tá tudo muito! "Cada homem é diferente do outro. Àquela psicologia que disser compreendêlo 100%, grite-lhe: É MENTIRA!" Winfried Böhm (palestra - FAE - Curtiba, com lançamento de livro), educação às vezes sem pensar, à pedagogia cabe pensá-la. Talvez, poderíamos fazer a seguinte afirmação: CAbe à pedagogia pensar os problemas realacioandos ao ensinop formal e, à educação resolvê-los na práxis projetando um novo amanhã. Sem jamais esquecer da educação do educador. Tendo em mente que precisamos dos vários conhecimentos para entender uma realidade que por sua vez se dá a partir do encontro das diferenças, produzindo algo novo, confuso, ainda a ser decifrado e disseminado. Donde a necessidade da  interdisciplinaridade, com um olhar epistemológico convergente, que não vê a partir de uma uníca história e/ou de conhecimentos prévios em nível de reflexão ultracientífico para o entendimento de uma situação social. Do mesmo autor.