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quinta-feira, 9 de agosto de 2012

São tantas coisas



São tantas coisas

Só nós sabemos o que envolve o sentimento

O nosso amor está magoado, mas eu tento

Dar vida a minha vida que entreguei em suas mãos



Nossos momentos

As nossas brigas

O nosso louco juramento

E este medo de perder você que amo

Me faz tão fria, indiferente às situações



Vou confessar

Renunciei você de tanto louco amor

Mesmo morrendo sufoquei a minha dor

Num quarto escuro do meu ego sem respostas

Não acredito, que conheci você acaso do destino

Foi Deus que trouxe e te pôs no meu caminho

Pra me mostrar que não sou nada sem você



São tantas coisas

Temos até platéia contra e a favor

Apostadores da nossa grande dor

Metade amigos que aplaude e nos devora



Só mesmo o amor

De corpo e alma pra vencer esta batalha

Seguirmos juntos pra quebrar esta muralha

E receber das mãos divinas o trofeu do amor



Vou confessar

Renunciei você de tanto louco amor

Mesmo morrendo sufoquei a minha dor

Num quarto escuro do meu ego sem respostas

Não acredito, que conheci você acaso do destino

Foi Deus que trouxe e te pôs no meu caminho

Pra me mostrar que não sou nada sem você.




http://www.vagalume.com.br/roberta-miranda/sao-tantas-coisas.html#ixzz233gZ7FM0

Eleições em Curitiba

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

MEU (Drumond)


Meu celular
Meu carro
Meu banco
Meu gerente
Minha palmeira
Meu limoeiro
Meu pé de jacarnadá e,

                                                                  MEU DRUMOND: OS OMBROS SUPORTAM O MUNDO

Chega um tempo em que não se diz mais: meu Deus.

Tempo de absoluta depuração.

Tempo em que não se diz mais: meu amor.

Porque o amor resultou inútil.

E os olhos não choram.

E as mãos tecem apenas o rude trabalho.

E o coração está seco.


Em vão mulheres batem à porta, não abrirás.

Ficaste sozinho, a luz apagou-se,

mas na sombra teus olhos resplandecem enormes.

És todo certeza, já não sabes sofrer.

E nada esperas de teus amigos.

 
Pouco importa venha a velhice, que é a velhice?

Teu ombros suportam o mundo

e ele não pesa mais que a mão de uma criança.

As guerras, as fomes, as discussões dentro dos edifícios

provam apenas que a vida prossegue

e nem todos se libertaram ainda.

Alguns, achando bárbaro o espetáculo,

prefeririam (os delicados) morrer.

Chegou um tempo em que não adianta morrer.

Chegou um tempo em que a vida é uma ordem.

A vida apenas, sem mistificação.



Escolha o seu!


http://educarparacrescer.abril.com.br/leitura/entender-drummond-690971.shtml
Acesso em: Quarta-feira, 01/08/2012