Turma do Xaxado
Para Um Amor no Recife (Paulinho da Viola)
A razão porque mando um sorriso
E não corro
É que andei levando a vida
Quase morto
Quero fechar a ferida
Quero estancar o sangue
E sepultar bem longe
O que restou da camisa
Colorida que cobria minha dor
Meu amor eu não esqueço
Não se esqueça por favor
Que voltarei depressa
Tão logo a noite acabe
Tão logo este tempo passe
Para beijar você
Baião
É uma dança muito popular no interior do Nordeste brasileiro; denomina, também, o gênero de música tocada nessas festas e um pequeno trecho musical executado pelos cantadores de viola nos intervalos dos improvisos de uma cantoria. O conjunto típico exigido pelo baião (baile e música) inclui sanfona, triângulo e zabumba.
Maracatu
Agremiações surgidas no Recife, que saem às ruas representando Nações Africanas, acompanhadas por orquestra de percussão formada por tarol, caixas, gonguês, ganzás, chocalhos etc.
Existem dois tipos de maracatus: o urbano e o rural.
Xote
Dança de salão cujos passos se aproximam da polca. Música que acompanha essa dança.
Xaxado
Dança exclusivamente masculina, originária do sertão de Pernambuco e, segundo Luís da Câmara Cascudo (Dicionário do Folclore Brasileiro), divulgada até regiões da Bahia pelo cangaceiro Lampião e pelos integrantes do seu bando.
A dança é um rápido e deslizado sapateado. Originalmente, não tinha acompanhamento instrumental, os dançarinos apenas repetiam, em uníssono, a quadra e o refrão.
No caso dos cangaceiros, justificava-se a ausência da figura feminina "porque o rifle era a dama". Posteriormente, o xaxado ganhou acompanhamento musical - zabumba, pífano, triângulo, sanfona- e passou a aceitar a participação de mulheres.
Ciranda
Dança de roda (diferente das "cirandinhas" infantis) muito conhecida não apenas no Nordeste, bem como em outras regiões brasileiras. Foi trazida de Portugal e é dançada ao som de tarol e bombo, com o "mestre" cantando trovas e comandando a festa. Todos os participantes, homens e mulheres, dançam de mãos dadas, formando um grande círculo.
Frevo
Música característica do carnaval pernambucano, surgiu no Recife por volta de 1900. É uma espécie de marcha de ritmo sincopado e frenético, que é sua característica principal.
O bailado ao som do frevo é denominado passo; o dançarino, chama-se passista. A sobrinha que hoje é símbolo do carnaval de Pernambuco surgiu em decorrência do clima quente do recife: era a proteção contra o sol, usada pelas pessoas que acompanhavam as bandas na rua.
Dança de São Gonçalo
Dança religiosa antigamente realizada no interior das igrejas de São Gonçalo, santo português, festejado a 10 de janeiro, data de sua morte em 1259. realizada em portugal desde o Século XIII, chegou ao Brasil em princípios do Século XVIII, com os fiéis do santo de Amarante. Primeiro, ocorreu na Bahia e, em seguida, espalhou-se por vários pontos do Brasil. No início do Século XIX, a dança foi proibida no interior das igrejas e passou a realizar-se em galpões improvisados. Só é dançada por promessa, nunca por distração ou curiosidade.
A coreografia varia de acordo com a região, mas em geral a dança é organizada em filas opostas (uma de homens, outra de mulheres), puxadas pelo guia e pela contra-guia. Tudo acontece diante do altar com a imagem do santo e os músicos (viola, rabeca, etc.) são apenas os homens. A dança consta de dez jornadas -séries de versos cantados sem interrupção e com a mesma música. Atualmente, a dança é um dos espetáculos mais conhecidos do folclore nordestino e São Gonçalo do Amarante é tido como santo casamenteiro.
Fontes:
- Texto: http://www.alunosweb.com.br/16/carolina/dancas.htm
- Imagem: http://turmadoxaxado.blogspot.com.br/